Nestes dias, os arranjos podem ir do mais simples, a custar 15 euros, ao mais arrojado, a custar 100. Elisabete Trigo chega a receber encomendas do estrangeiro e a ser ela própria a enfeitar as campas. “Recebo muitas encomendas de França. As pessoas não podem vir e eu tenho que ir ao cemitério colocar as flores. Também limpo as campas, caso seja necessário”.
Esta é das alturas que as floristas arrecadam mais lucro. A seguir aos Santos, só mesmo o verão, diz Sandra Guerra, proprietária da “Roseira Brava”, em Bragança. “O mês de Agosto também costuma ser bom mas é mais espalhado pelo mês, agora é tudo concentrado numa semana”.
Ainda assim, há sempre quem espere para o fim para comprar as flores, correndo o risco de já não encontrar o que quer. “Tenho vários tipos de clientes. Os que vêm com muita antecedência e aqueles que vêm no último dia, que se sujeitam a não ter praticamente o que escolher”.
Este ano, a compra de flores para enfeitar as campas foi superior aos anos anteriores. O Dia de Todos os Santos calhou a uma segunda-feira, possibilitando fim-de-semana prolongado e trazendo mais pessoas à região.
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