A plataforma ROOTure está a ser desenvolvida por alunos do Instituto Politécnico de Bragança, Vera Pereira e Cândido da Silva Cá, que afirma ter ficado satisfeito pelo reconhecimento do maior concurso de empreendedorismo nacional.
“Serviu de motivação, acima de tudo. Também para nós estarmos entre os cerca de 11 mil projectos, chegar ao final e ganhar dentro da categoria que pertencíamos, serviu também para perceber que de facto a nossa ideia é viável”, referiu.
O projecto pretende dar visibilidade aos artesãos, promovendo a venda on-line das peças e a inovação através da cooperação com designers.
“Criar uma plataforma que é um market place dedicado especificamente a produtos artesanais. Não só vamos permitir que os artesãos vendam os seus produtos, mas também possam trabalhar em colaboração com os designers, de forma a que possam criar algo novo”, sublinhou Cândido Silva Cá.
Segundo Vera Pereira o projecto é vocacionado para artesãos de regiões de baixa densidade devido ao importante valor patrimonial e histórico-cultural que têm agregado
“A ideia é conseguir ir buscar uma grande parte dos artesãos do território de baixa densidade populacional. numa primeira fase colocarmo-nos no mercado em Portugal e depois expandida”, referiu.
O prémio não é monetário, mas a equipa vai ter formação, mentoria e outros apoios para constituir uma empresa.
Este ano, no total, os alunos do 1.º ano de Mestrado de Inovação de Produtos e Processos que em 2021, já ganharam um total de 388 mil euros em concursos financiados para desenvolverem as suas ideias de negócio.
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