O Balvia Care é um projecto que pretende ajudar os idosos na gestão de medicamentos e aumentar a adesão às prescrições médicas.
Bruno Costa investigador do CeDRI, Centro de Investigação em Digitalização em Robótica Inteligente, explica que o mecanismo envolve um dispensador, uma smart band e uma aplicação móvel para controlar a medicação.
“É um ecossistema composto por vários dispositivos e aplicações que ajudam os idosos e os seus cuidadores na gestão eficiente e segura da medicação. Instalamos na casa do utilizador o dispensador de comprimidos, uma máquina qua vai armazenar, dispensar e alertar para a medicação. está conectada aos nossos servidores e há troca de informação. Mensalmente vai um cuidador a casa do idoso para reabastecer a máquina”, explica.
O trabalho está também a ser desenvolvido por Laxmi Bhandari, aluna do Nepal, no mestrado em Inovação de Produtos e Processos do IPB, que explica que o projecto pretende também promover a comunicação entre os idosos e os familiares ou cuidadores.
“A aplicação é principalmente usada pelos familiares ou cuidadores, para que possam ter o paciente constantemente monitorizado, saber se tomaram ou não o medicamento. Podem verificar se há falhas na toma de medicamentos ou se essas falhas são mais frequentes do que antes. Também é possível seguir se a saúde está a melhorar com a toma da medicação”, sublinha.
Bruno Costa admite que ficaram surpreendidos com o prémio, que vai permitir que tenham mentoria.
O projecto que nasceu no IPB em resposta a uma necessidade de uma empresa da região, designado de Balvia Care, foi o grande vencedor na categoria “Inteligência Artificial e Tecnologias Avançadas”, uma das quatro ideias distinguidas este ano pela Agência Nacional de Inovação.
O projecto está na fase de desenvolvimento, existindo já um protótipo, e poderá estar no mercado dentro de um ano.
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