Perante as acusações de corrupção activa, participação económica em negócio e prevaricação no negócio relacionado com a venda de terrenos do seminário de Vinhais, o responsável da empresa Tec Vinhais já reagiu à acusação e garante que não obteve ganhos com o negócio.
Nuno Gomes explica que comprou um terreno que pertencia ao seminário de Vinhais, no entanto, ainda não foi vendido, por isso considera descabidas as acusações de que retirou vantagem económica de negócio. “O terreno ainda é de posse da minha empresa, ainda não foi vendido, está há sete anos à espera da legalização na câmara municipal, não está loteado, não houve lucros, existe um negócio que foi feito há mais de uma década, que aguarda a sua rentabilização. Não consigo conceber como é que esta acusação se baseia em pressupostos absolutamente fantasiosos e falsos. Estou convicto e lutarei pela minha inocência”, afirma.
O empresário considera ainda que o montante de bens arrestados é desproporcional, por ser muito superior ao valor do próprio terreno.
Para Nuno Gomes este é um processo com motivações políticas.
O empresário, que desempenhou também a função de presidente da Assembleia Municipal entre 2005 e 2009, está indiciado pelos crimes de prevaricação, participação económica em negócio e de corrupção activa, crime este pelo qual a sociedade arguida também está acusada.
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