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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 11 de junho de 2022

Inclusão de crianças com deficiência nas escolas «é benéfica» – Diana Salgado

 Terapeuta ocupacional cresceu nos movimentos da Ação Católica, a quem deve metodologia do «ver, julgar e agir» que emprega em todas as áreas da sua vida


Diana Salgado, terapeuta ocupacional que trabalha com crianças com deficiência, disse que incluir crianças com estas necessidades, logo no pré-escolar, é benéfico, pois as crianças não têm filtros, elas percebem as diferenças mas integram-nas como qualquer outra diversidade.

“Quanto maior diferença existir, e quanto mais cedo essa diversidade for exposta, melhor vão compreender e aceitar, melhor vão perceber a riqueza que dai advém”, disse à agência Ecclesia.

Trabalhar com crianças com deficiência não foi uma escolha para Diana Salgado, que assume “preconceitos iniciais”, mas com o trabalho desenvolvido percebeu o “enriquecedor” e a oportunidade que estas tarefas significavam.

“Incluir crianças com estas necessidades, logo no pré-escolar, é benéfico. As crianças não têm filtros, elas percebem as diferenças mas integram-nas como qualquer outra diversidade. Quanto maior diferença existir, e quanto mais cedo essa diversidade for exposta, melhor vão compreender e aceitar, melhor vão perceber a riqueza que dai advém”, explicou.

“Hoje é muito difícil ser criança. A vantagem de trabalhar com crianças com deficiência é que muitas delas não têm filtros. Elas são mais genuínas, orgânicas. Aprende-se muito a genuinidade, a generosidade, a importância dos afetos”, valoriza.

Apesar da formação necessária em que tem procurado investir, a terapeuta ocupacional, natural de Paços de Ferreira, reconhece serem as competências empáticas que fazem a diferença.

“Sempre tive a sorte de ser uma boa aluna, sempre achei importante o estudo, e na verdade continuo a investir em de formação, mas cada vez mais acho que são os valores humanos que fazem a diferença quando trabalhamos. É na nossa relação que poderá estar o sucesso da sua reabilitação, mais do que o conhecimento que fiz na formação”.

Diana Salgado reconhece “boa legislação” em Portugal para criar “escolas inclusivas” mas adverte que as mudanças acontecem quando às leis se adequam atitudes: “É preciso que as pessoas acreditem que as crianças devem estar com as outras crianças. Quanto mais cedo isso acontecer, melhor”.

Agência Ecclesia

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