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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 7 de junho de 2022

Sector da restauração e hotelaria a braços com falta de mão-de-obra e baixos vencimentos

 A falta de mão-de-obra e baixos vencimentos estão a assolar a restauração e hotelaria.


Este foi um problema debatido num fórum integrado na Cocktail Week, que juntou especialistas, profissionais e empresários do ramo, no Nerba, em Bragança, no domingo. Para o professor da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, não será possível “fixar profissionais”, se os salários continuarem a ser “médios/baixos”.

“Enquanto pensarmos que estamos a formar empregados de mesa para acartar pratos e que os proprietários dos estabelecimentos pensem que 730 euros, que é agora o vencimento, está bem, estamos mal”, apontou Fernando Brito.

Flávio Gonçalves, proprietário de um restaurante em Bragança, queixa-se de não conseguir contratar profissionais, mesmo com salários de 1500 euros. O empresário considera que se trata de “falta de foco” dos estudantes quando saem da formação.

“Eu acho que todos queremos ser estrelas. É preciso acartar pratos, lavar louça, porque eu também o fiz. O problema é que todos querem ser estrelas e chegar lá cima, mas é preciso fazer o resto. A formação é bonita, mas se quiser alguém para trabalhar numa cozinha não tem, para fazer um cocktail não tem. Tem no litoral, aqui não”, referiu.

A robotização pode ajudar a minimizar esta falta de mão-de-obra. Esta ideia foi defendida por Ângela Leal, CEO da APP SARA, uma aplicação de automação.

“Quando falávamos da questão dos shots a 50 cêntimos, se calhar podíamos ter uma espécie de máquina onde se colocava o cartão de cidadão e saia aquela dose de álcool rentável. Assim a robotização também vai ajudar muito no futuro e nós temos que preparar os profissionais para criarem serviços de excelência e esta parte dos robôs e toda a tecnologia ajudar a padronizar estes trabalhos”, frisou.

A Cocktail Week, que começou no passado dia 28 de Maio e decorre ainda durante esta semana, é uma iniciativa que visa promover a criatividade e diversidade de produção de bebidas, bem como discutir os grandes problemas da hotelaria e da restauração. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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