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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Jorge da Costa confirmado diretor do Museu Abade de Baçal de Bragança

 A repetição do concurso para diretor do Museu Abade de Baçal de Bragança confirmou o resultado da seleção anterior, com a NOMEAÇÃO de Jorge da Costa publicada hoje em Diário da República.


Jorge da Costa tinha sido nomeado em outubro de 2022, mas o concurso foi anulado devido a uma falha administrativa usada por um dos candidatos para o contestar.

O procedimento não foi publicitado, como obriga a lei, na Bolsa de Emprego Público (BEP) e a tutela decidiu avançar com novo processo de seleção e manter Jorge da Costa à frente do museu, mas nomeado em regime de substituição.

O novo concurso foi aberto em março e Jorge da Costa foi o único candidato, tendo sido oficialmente nomeado “para o exercício do cargo de diretor do Museu do Abade de Baçal e Domus Municipalis” de Bragança, num despacho da diretora regional de Cultura do Norte, Laura Castro, publicado hoje em Diário da República.

Jorge da Costa é um profissional do quadro da Câmara de Bragança e esteve 14 anos à frente do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, um equipamento cultural municipal.

Concorreu ao cargo de diretor do Museu Abade de Baçal e ganhou o concurso público com mais de 19 valores em 20, tendo tomado posse em outubro de 2022.

Poucos meses depois o concurso foi anulado e repetido, tendo como resultado a confirmação do nome de Jorge da Costa como diretor.

Formado em Humanidades, pela Universidade Católica de Braga, tem pós-graduação e mestrado em Arte Contemporânea, pela Escola das Artes da Universidade Católica do Porto, e é doutorando em Estudos do Património - Museologia, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

A sua nota biográfica indica ainda que é membro das equipas da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea da Direção-Geral das Artes e do Laboratório de Artes na Montanha - Graça Morais.

O Museu Regional Abade de Baçal, faz parte da rede nacional de museus, foi criado em 1915 e recebeu o nome do fundador, figura de destaque na cultura transmontana pela recolha arqueológica e etnográfica que fez no Nordeste

Neste espaço, ainda hoje pode ser vista a arqueologia que o Abade de Baçal recolheu pela região e catalogou, desde as telas funerárias, aos marcos, esculturas zoomórficas, epigrafia funerária ou numismática.

Além do legado do Abade, o Museu guarda uma coleção única de desenhos de Almada Negreiros, oferece diferentes exposições temporárias, e a exposição permanente com um acervo desde a pintura ao desenho, retábulos ou um teto pintado proveniente da igreja dos jesuítas.

A par da exposição permanente, o museu tem patente, até ao final de julho, a mostra dedicada a Silva Porto, com base na coleção de desenhos do artista do Naturalismo português, "Silva Porto - 100 desenhos e duas pinturas", e já expôs este ano obras em reverva, que incluem artistas como Domingos Sequeira e Francisco Metrass, na exposição "Restaurar o património, preservar a memória", lançando em simultâneo uma campanha de angariação de fundos destinados ao restauro de algumas destas peças.

O diretor agora nomeado é também responsável pela Domus Municipalis de Bragança, classificada como Monumento Nacional desde 1910 e descrita como “um raro exemplar da arquitetura românica civil” pela Direção Regional de Cultura do Norte.

O edifício, situado na zona do castelo de Bragança, “teve a dupla função de cisterna e sede das reuniões municipais” e, embora “sem consenso entre os especialistas, a construção do edifício terá ocorrido entre os séculos XII e XV”.

HFI // MAG
Lusa/fim

1 comentário:

  1. Curioso o resultado da contestação deste concurso! Um concorrente aproveita uma alegada falha administrativa, para contestar e anular o primeiro concurso. É naturalmente reaberto, mas o concorrente que o contestou, não concorre na circunstância, ficando apenas o concorrente vencedor! Estranho, embora não seja raro!

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