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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Politécnico de Bragança e Lusorecursos vão promover cursos técnicos no Alto Tâmega

 O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e a empresa mineira Lusorecursos vão promover a realização de dois cursos de Prospeção Mineira e Geotécnica e Educação Ambiental no Alto Tâmega, visando a empregabilidade de 80% dos formandos, foi hoje divulgado.


As entidades "visam estabelecer mecanismos de cooperação no âmbito de lecionação de Cursos Técnicos Superiores Profissionais (doravante CTeSPs) nas áreas de Educação Ambiental e de Prospeção Mineral e Geotécnica do Instituto Politécnico de Bragança", pode ler-se num documento a que a Lusa teve hoje acesso.

A Lusorecursos Portugal Lithium pretende explorar uma mina de lítio em Montalegre (distrito de Vila Real).

No âmbito das obrigações previstas pelas partes num protocolo hoje acordado entre as partes, o IPB fica responsável por "colocar em funcionamento na região do Alto Tâmega os CTeSPs de Educação Ambiental e de Prospeção Mineira e Geotécnica, salvaguardada a existência de um mínimo de 20 candidatos por curso", bem como "informar a Lusorecursos das fases de candidaturas e inscrições nos referidos CTeSPs".

Quanto à empresa, terá como obrigações "divulgar os CTeSPs", "facilitar e colaborar na inscrição dos seus trabalhadores" nos cursos e "garantir a empregabilidade de, no mínimo, 80% dos formandos que terminem os CTeSPs identificados no período mínimo correspondente à duração do plano de estudos".

A Lusorecursos terá também de "colaborar na lecionação de unidades curriculares dos referidos CTeSPs, através dos seus técnicos especializados, em termos a definir mediante adenda" ao protocolo.

O acordo é válido por dois anos, "renovando-se automaticamente por iguais períodos, salvo prévia comunicação em contrário de qualquer das partes outorgantes", e poderá "ser modificado, no todo ou em parte, ou revogado, sempre por comum acordo entre os outorgantes".

O projeto reformulado da mina de lítio que a empresa Lusorecursos quer explorar em Montalegre, que visa minimizar e compensar os impactos ambientais previsíveis, recebeu 308 contributos no âmbito da consulta pública, segundo o portal Participa.

A modificação do projeto “Concessão de Exploração de Depósitos Minerais de Lítio e Minerais - Romano", em Montalegre, no distrito de Vila Real, esteve em consulta pública entre 27 de junho e 24 de julho.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) disse em fevereiro que a Lusorecursos Portugal Lithium tinha até seis meses para apresentar os elementos reformulados do projeto para aquela mina de lítio.

A informação da APA foi divulgada depois de a empresa ter dito que foi notificada sobre um “parecer favorável” ao projeto que prevê uma exploração mista, a céu aberto e subterrânea, bem como ao complexo de anexos mineiros (CAM), que inclui a refinaria, lavaria, edifícios administrativos, especificando que o que foi chumbada foi a localização deste complexo devido à presença de uma alcateia de lobo-ibérico.

No dia 24 de julho, a associação ambientalista Zero alertou que, no projeto da mina de lítio em Montalegre, o lobo-ibérico “será descartável”, defendendo que o conjunto de medidas de compensação preconizadas “não passam de promessas” em muitos pontos.

No dia 21, também a presidente da Câmara de Montalegre, Fátima Fernandes, assumiu uma posição de um “não claro e inequívoco” à exploração de lítio no concelho, classificando o projeto como “danoso”.

JE (VSYM/PLI) // MSP
Lusa/Fim

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