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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 20 de janeiro de 2024

ULSNE tem processos em curso para heli do INEM aterrar nos hospitais de Bragança

A Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) informou hoje ter em curso os processos de autorização de operação para aeronaves de maiores dimensões nos heliportos hospitalares de Bragança e de Mirandela.


O objetivo é garantir “no mais curto espaço de tempo possível” a operacionalidade do helicóptero do INEM a operar no distrito desde o início do ano.

A certificação é pedida à Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), “dando assim cumprimento aos habituais procedimentos relativos à avaliação destas infraestruturas atendendo às normas e práticas recomendadas neste âmbito”, disse a ULSNE em comunicado enviado em resposta à Lusa, que questionou a entidade responsável pela gestão das unidades de saúde da região sobre as limitações atuais nos transportes aéreos de emergência médica no distrito de Bragança.

Desde 03 de janeiro que está a operar a partir da base de Macedo de Cavaleiros um helicóptero de emergência médica ao serviço do INEM de modelo AW139, de maior porte e maior autonomia, que estava antes em Évora e que substituiu o anterior A109S em Trás-os-Montes.

Segundo explicou à Lusa Tiago Faria Lopes, presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), o AW139 "não tem nem tamanho, e, por vezes, nem peso" para aterrar nos heliportos para onde está adjudicado, que não têm a certificação necessária.

No mesmo comunicado, a ULSNE considerou que se trata de “um importante investimento” para garantir “no mais curto espaço de tempo possível as condições necessárias para a operacionalidade da nova aeronave de transporte aéreo de emergência nas infraestruturas aeroportuárias contíguas aos Serviços de Urgência Médico-Cirúrgica do distrito de Bragança".

“A ULS do Nordeste prossegue assim a sua atuação em conformidade com os padrões de segurança (...) para garantir as melhores condições de prestação de cuidados de saúde à população, desenvolvendo, nesse sentido, as diligências consideradas necessárias também ao nível das condições de atuação dos meios de emergência pré-hospitalares, numa ótica de articulação de meios e de serviços na área da Saúde”, lê-se ainda no comunicado.

Em Mirandela, o helicóptero anterior, mais pequeno, já só podia aterrar durante o dia, por falta de certificação de segurança para o fazer à noite.

Contactada pela Lusa, a câmara de Mirandela disse que o heliporto do hospital do concelho é “um instrumento fundamental na celeridade de resposta de saúde à população do concelho e da região” e explicou que disponibilizou para a aterragem o Campo Sintético da Reginorde. 

Em parceria com os Bombeiros Voluntários locais, “garantem a disponibilidade 24/24h deste local alternativo de pouso do helicóptero do INEM”, avançou ainda o município numa nota escrita.

“Esta solução disponibilizada pela autarquia acresce cerca de 3 minutos (1,6km) ao tempo de chegada/partida do Hospital de Mirandela”, detalhou a autarquia.

Outra alternativa cedida é o aeródromo municipal, que “aumenta o tempo de resposta a situações de emergências aerotransportadas em cerca de 6 minutos (4,5km)”.

Em Bragança a aterragem passou a ser no aeródromo municipal, a 15 minutos por estrada, mais o tempo de transferir o doente entre hospital, ambulância e aeronave, o que acrescenta 20 minutos no total ao socorro prestado, segundo o SPAC

O helicóptero AW139 também não consegue aterrar, segunda ainda o SPAC, no heliporto de Massarelos, no Porto.

TYR // MSP
Lusa/Fim

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