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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

BOAS FESTAS E PAZ NA TERRA

Por: Fernando Calado
(colaborador do Memórias...e outras coisas...) 

Entrar no nosso blogue “Memórias… e Outras coisas” é fazer uma viagem fantástica ao mundo das recordações, dos afetos, da História que palpita em cada página. E Bragança tão perto, com tantas vidas, com as suas grandezas e misérias, com os seus heróis, com os pícaros, com os anónimos que ganham presença à beira das memórias. E todos nós que humildemente colaboramos com o Henrique Martins, persistente administrador deste blogue, sentimos que estamos em casa, na casa da amizade e do esforço ímpar, solidário e desinteressado que o Henrique faz para manter vivo e atual este espaço histórico, literário e informativo. Aqui encontramos um verdadeiro reportório do património da Região, uma voz permanente para que mundo seja melhor, mais fraterno e solidário, vivendo o presente, recordando o passado e preparando o futuro. 

Nesta época natalícia as nostalgias ganham força e regressam todos, nas recordações de tantos natais. O nosso devir, nesta breve passagem, tem de ser mais civilizado no respeito pela Humanidade e pelo Planeta, a exemplo dum humilde casal de Nazaré que no anonimato de Belém não encontrou guarida.

Ao meu Henrique Martins desejo paciência, força e muita saúde para levar a bom porto esta voz maior em defesa da nossa Terra e das nossas memórias, resistindo a ingratidões e a invejas mesquinhas.

A todos dos leitores, colaboradores e administrador do blogue “Memórias… e outras coisas” desejo um Natal muito feliz e familiar e um Ano Novo com muita saúde e que a paz ainda seja possível.


Fernando Calado
nasceu em 1951, em Milhão, Bragança. É licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto e foi professor de Filosofia na Escola Secundária Abade de Baçal em Bragança. Curriculares do doutoramento na Universidade de Valladolid. Foi ainda professor na Escola Superior de Saúde de Bragança e no Instituto Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros. Exerceu os cargos de Delegado dos Assuntos Consulares, Coordenador do Centro da Área Educativa e de Diretor do Centro de Formação Profissional do IEFP em Bragança. 
Publicou com assiduidade artigos de opinião e literários em vários Jornais. Foi diretor da revista cultural e etnográfica “Amigos de Bragança”.

Descansa em Paz Companheiro!

 Força Anita e Luísa

O Gonçalo vai recebê-lo com lauta mesa.

Já sinto Saudades Tuas.

HM

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“Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.”

Antoine de Saint-Exupery, em “O Pequeno Príncipe”

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𝗔𝗯𝗲𝗿𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗽𝗲𝗿𝗶́𝗼𝗱𝗼 𝗱𝗲 𝗰𝗮𝗻𝗱𝗶𝗱𝗮𝘁𝘂𝗿𝗮𝘀 𝗮𝗼 "𝗙𝘂𝗻𝗱𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗔𝗽𝗼𝗶𝗼 𝗮𝗼 𝗔𝗿𝗿𝗲𝗻𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗛𝗮𝗯𝗶𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 - 𝟐𝟎𝟐𝟓"

 Encontra-se aberto o período de candidatura a este apoio do Município de Bragança até ao dia 03 de janeiro de 2025.

🔗 Mais informações e toda a documentação necessária disponível AQUI.

Torre de Moncorvo inaugura pavilhão escolar em Homenagem ao Professor Alberto Areosa

Teatro em Tempo de Natal’: FILANDORRA leva 25 espetáculos a 13 municípios do Interior Norte

 A partir desta quarta-feira, 4 de dezembro, a companhia de teatro Filandorra leva um ciclo de representações dedicada ao público infantojuvenil, para antecipar o espírito natalício, por toda a região do interior norte, a partir da iniciativa ‘Teatro em tempo de Natal’.


Contos d’OIRO, ContaDOUROs de Alexandre Parafita, Um Natal (IN)Esperado, criação especial da Companhia, e Os Músicos da Aldeia… Natal dos Irmãos Grimm, são os espetáculos com que a companhia vai brindar as crianças da região em jeito de “prenda de natal” antecipada.

O objetivo é proporcionar uma “experiência diferente e enriquecedora às crianças que frequentam o pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico, ATL’s, utentes de IPSS locais, bem como para comunidade em geral a partir de programas em família”, explica a Filandorra.

As 25 representações vão acontecer em 13 concelhos do interior norte: Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Armamar, Vila Real, Sabrosa, Alijó, Montalegre, Vila Pouca de Aguiar, Vila Nova de Foz Côa, Macedo de Cavaleiros, Santa Marta de Penaguião, Murça e Mesão Frio.

“E se o verdadeiro espírito de Natal está em compartilhar memórias e afetos, no espetáculo Contos d’OIRO, ContaDOUROs o público vai ter a oportunidade de conhecer as histórias guardadas no baú da memória dos mais velhos que Alexandre Parafita recolheu e às quais os atores emprestam a voz”, adianta.

A Filandorra prepara-se também para oferecer sentimentos em forma de presente ao brindar o público da região com o espetáculo Um Natal (IN)Esperado. Magia, sorrisos, alegria e amizade em jeito de presentes de Natal, dão o mote a esta produção da companhia que faz embarcar o público numa viagem pelo tempo das coisas simples e bonitas, sentindo-se parte desta encantadora história de Natal.

Por sua vez, em Os Músicos da Aldeia… Natal o espírito de solidariedade, de ajuda, de união, de amizade são partilhados com o público a partir da história de quatro animais, o burro, o cão, o gato e o galo que velhos e cansados, decidem fugir dos seus donos (que os queriam matar) e partir para a cidade para integrarem a Fanfarra Municipal. Um clássico da literatura para a infância da autoria dos Irmãos Grimm que celebra o valor da amizade e a importância de ter amigos que a Filandorra recupera nesta época natalícia para ser disfrutada com todos os públicos, dos “oito aos oitenta”.

OS espetáculos contam com a versão cénica e encenação de David Carvalho, criação musical de Marília Miranda, e as interpretações de Bibiana Mota, Inês Medeiros, Sofia Duarte, Vânia Milheiro, Luís Pereira, Paulo Magalhães, Pedro Carlos, Rui Moura, Sinas Pereira e Silvano Magalhães. Por detrás do pano, Carlos Carvalho assegura o som e luz.

“‘Teatro em tempo de Natal’ é mais uma iniciativa que expressa o desígnio cultural e de compromisso com a comunidade da Companhia em fazer e levar o teatro a todos os públicos, afirmando-se cada vez mais como entidade artística de destaque na formação de novos públicos para o teatro com o apoio das Câmaras Municipais da região”, conclui.

Jornalista: Rita Teixeira
Foto: Filandorra

Portugal, um dos Países mais centralistas da OCDE. Apenas 15% da despesa pública é Local/Regional

 Os “Factos vistos à Lupa” por André Pinção Lucas e Juliano Ventura – Uma parceria do Canal N com o Instituto +Liberdade


A forma mais comum de medir o grau de centralismo de um país é analisar a parcela da despesa pública destinada a níveis de governo subnacionais (regiões e municípios). Quanto menor essa parcela, maior a concentração de poder e recursos no governo central, indicando um maior nível de centralismo.

Portugal destaca-se como sendo um dos países mais centralistas na OCDE, já que apenas 15% da despesa pública é realizada ao nível local ou regional. Este valor inclui a despesa das duas regiões autónomas – se considerássemos apenas Portugal continental, o valor da despesa pública gerida ao nível subnacional seria ainda mais baixo. Grande parte dos países do leste europeu, que apresentam menor dimensão territorial ou populacional do que Portugal, são mais descentralizados. Ou seja, a justificação de que Portugal é um país pequeno e de que não há necessidade de descentralizar o processo de decisão não parece ser coerente com a experiência de outros países. A Suíça, outro país de pequena dimensão, é um bom exemplo dessa incongruência, uma vez que 62% da sua despesa se efetua ao nível local ou regional.


Há outros dados a evidenciarem este centralismo, desde logo pela escolha da localização das entidades públicas. 94% das entidades públicas da Administração Central (excluindo estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário, e tribunais) estão localizadas no distrito de Lisboa, sendo que fora deste distrito estão apenas 14 entidades. Em 2016 (infelizmente não temos dados mais recentes, mas a realidade não terá alterado drasticamente), cerca de metade (49%) do valor das compras das Administrações Públicas (Central e Local) era realizada por entidades localizadas na Área Metropolitana de Lisboa. Se nos focarmos apenas na Administração Central, a percentagem sobe para 64%. O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) só veio reforçar esse centralismo. Em 2021, o Governo autorizou a contratação excecional de 1.295 funcionários para a gestão do PRR, sendo que, destes, 82% foram integrados em estruturas centralizadas com sede em Lisboa. Este excessivo centralismo reflete-se em todos os setores. Na educação, 81% dos fundos públicos são geridos centralmente, enquanto que na média da OCDE é cerca de metade.

Os números revelam a importância de começarmos a discutir de forma mais profunda a implementação de ambiciosas e eficazes medidas de descentralização.

Miranda do Douro: Iluminação de Natal embeleza a cidade

 A cidade de Miranda do Douro inaugurou a decoração e iluminação de Natal, um investimento que segundo a presidente do município, Helena Barril, pretende assinalar a importância desta época festiva para os mirandeses e tornar a cidade mais bonita e apelativa para os visitantes e turistas.


A cerimónia de inauguração, da iluminação de Natal e sonorização das ruas, realizou-se na praça Dom João III, junto à árvore de Natal, onde a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, justificou o investimento de 79 mil euros, com o objetivo de embelezar a cidade e torná-la mais apelativa para a população, assim como para os visitantes e turistas que visitam a cidade nas festas de Natal e Final de Ano.

Também presentes na inauguração, Helena Ortega e os filhos, Rodrigo e Madalena, residentes em Miranda do Douro, expressaram idêntico entusiasmo pela quadra natalícia.

“É sempre entusiasmante ver a nossa cidade cada vez mais iluminada, a anunciar a chegada do Natal.”, disseram.

Já o jovem casal de namorados, Daniel e Núria, vieram de Moralina de Sayago (Espanha), para passear em Miranda do Douro, no dia em que foi acesa a iluminação natalícia.

“Gostamos muito de vir a Miranda e este ano a decoração de Natal está belíssima”, disseram.

Por sua vez, o casal de turistas ingleses, Robert e Penny, também de visita à cidade, ficaram agradados com a beleza da decoração e das luzes de Natal pelas ruas da cidade.

“Há seis anos estivemos em Miranda do Douro e neste regresso verificámos que a cidade está mais bonita e acolhedora, E a prova disso é a ornamentação natalícia que está esplêndida”, disseram.

A par da decoração e iluminação de Natal, de 15 de dezembro até 7 de janeiro, o Largo do Castelo, em Miranda do Douro, volta a ser a “Tierra Natal”, um espaço de diversão e animação, onde os mirandeses e os visitantes poderão usufruir da pista de gelo, insufláveis, casa do Pai Natal, música, dança, animação de rua e o comboio turístico.


“Com este programa pretendemos fazer da época natalícia e do fim de ano, uma oportunidade para atrair mais público a Miranda do Douro, de modo a promover as compras no comércio tradicional e aumentar afluência de clientes aos restaurantes e a estadia nos hotéis e alojamentos turísticos”, justificou a autarca, Helena Barril.

Outra iniciativa do município de Miranda do Douro para dinamizar o comércio local é o concurso “Montras de Natal no Comércio Tradicional”, que em parceria com a Associação Comercial e Industrial do Concelho de Miranda do Douro (ACIMD) visa preservar a tradição natalícia e tornar os espaços comerciais mais apelativos para o público.

Em Miranda do Douro, as celebrações de Natal prolongam-se até 6 de janeiro, Dia de Reis, data em que os vizinhos espanhóis entregam e abrem os presentes, à semelhança do que fizeram os magos do Oriente, ao oferece outro, incenso e mirra ao Deus-Menino.

HA

CCDR Norte quer implementar uma Rede Regional de Centros de Criação de Arte Contemporânea

 A CCDR Norte (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte) vai promover uma Rede Regional de Centros de Criação de Arte Contemporânea, através do Norte 2030, com uma dotação financeira de 3,2 milhões de euros e destinada a várias vertentes artísticas, desde teatro, cinema, media, fotografia, música entre outras formas de arte.


Este foi um dos anúncios que foi realizado por Jorge Sobrado, vice-presidente da CCDR Norte para a cultura e património, na sua mais recente passagem por Macedo de Cavaleiros, que explica que esta é uma medida estratégia também para as regiões de baixa densidade:

Como uma das medidas estratégicas, a criação de uma rede regional de centros de criação. Uma rede de serviços de apoio à criação contemporânea. Esta rede será constituída numa primeira fase, por um centro de criação, em cada um dos espaços intermunicipais. E também Trás-os-Montes terá a oportunidade de expor, organizar e fazer criar um centro de criação, aqui no seu território, que poderá ter as disciplinas que entender e definir para esse programa, desde as artes do palco, visuais, media, cinema, fotografia, na música.

Mas estamos empenhados, em lançar já no primeiro trimestre do próximo ano, um convite, para que os territórios se organizem e apresentem projetos para esses centros de criação contemporânea.

Jorge Sobrado contextualiza que não serão criados novos espaços, mas sim, a adaptação de espaços já existentes:

Estamos a falar, não de construções de raiz, mas na adaptação de espaços que se propiciem para disciplinas artísticas.

Terá de haver sempre um contrato, entre o gestor do espaço, seja um município, ou uma associação, seja uma entidade local, e uma estrutura artística. Tem de existir um contrato que garanta que há uma viabilidade, um interesse, uma adesão artística a um espaço, e depois a CCDR Norte tratará de ir acompanhando essas dinâmicas, no sentido de fazer que nestes territórios, se possa radicar um ecossistema que seja também criador, que suporte a radicação de talento, mas também uma oferta cultural que seja diferenciadora.

Declarações à margem da apresentação do catálogo da II Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes, que decorreu este sábado. A abertura do aviso será realizada no próximo trimestre.

Para além destas apostas, a CCDR Norte também a dinamizar uma rede de polos arqueológicos e de rede de museus. Recentemente foi proposta por esta entidade, a classificação da Estação Arqueológica do Prazo em Vila Nova de Foz Côa, que vai “assegurar a proteção do sítio arqueológico e promoverá a sua valorização cultural, comunitária e turística”.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE

Matadouro de Mogadouro está com 40% da obra executada

 Instalações do matadouro, que criará seis a dez postos de trabalho, já estão de pé


As instalações do matadouro de Mogadouro já estão de pé. A obra há muito ambicionada pelo município vai custar três milhões de euros, totalmente financiados pela câmara. Esta infra-estrutura vai permitir criar entre seis a dez postos de trabalho. Neste momento, falta a empreitada interior e a instalação do equipamento, adianta o presidente da câmara, António Pimentel. “Tem a estrutura completa, praticamente, falta o equipamento e falta, digamos, o interior. O matadoro está com uma execução de cerca dos 40%. O prazo, penso que termina só em 2026, mas tem estado a andar muito bem”.

Durante anos, os três municípios do Planalto Mirandês lutaram para a construção de um matadouro conjunto, porém nunca chegaram a um consenso. António Pimentel lamenta que depois de terem avançado com o projecto, o município de Miranda do Douro também tenha decidido construir um matadouro. “Lamento muito que, após o concurso do nosso matadouro, alguém mais se lembre de voltar a fazer matadouros. Durante oito anos nunca ouvi falar de matadouro e durante 12 andei eu, com os três concelhos, à procura de sítio para o colocar e não se conseguiu chegar a acordo. Durante os oito anos que estive fora da câmara não ouvi uma palavra sobre o matadouro e só ouvi falar de outro matadouro depois de o de Mogadouro ter saído a concurso público”.

A construção do matadouro vai fazer parte do Orçamento Municipal de Mogadouro para 2025, que é de quase 30 milhões de euros. Estão ainda contempladas outras obras como a requalificação do bairro São José, da Avenida Sabor e do gimnodesportivo. No entanto, António Pimentel destaca a grande aposta do município em apoios sociais. “Desde manter apoio às amas, na creche ou infantário, às fichas escolares, manter o apoio à universidade, à natalidade, assim como aos agricultores, portanto a sanidade a 100%, a criação de emprego, continuando a apoiar com 5 mil euros propostos de trabalho, com o contrato sem termo e os custos da segurança social, durante 48 meses, assim como vamos subsidiar agora, também com o orçamento de 2025, as amas sociais”.

Quanto à taxa de IRS, o município decidiu devolver aos munícipes 2,5%. Já o valor do IMI, será de 0,8% para os prédios rústicos e de 0,3% para os prédios urbanos.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

Izeda homenageou um dos grandes precursores da República portuguesa, Alves da Veiga

 Advogado e jornalista morreu há 100 anos e foi um dos precursores da República portuguesa e era natural de Izeda, no concelho de Bragança


Um dos grandes precursores da República portuguesa era natural de Izeda, no concelho de Bragança. Augusto Manuel Alves da Veiga foi advogado e jornalista e lutou para que a monarquia caísse. Para assinalar o centenário da sua morte, foi homenageado na sua terra Natal, numa iniciativa da Associação Nordeste Global.

A investigadora Sónia Rebocho destacou a influência que o transmontano teve para a história de Portugal. “Ele tem um percurso de vida que é importante para a nossa história nacional porque é a primeira pessoa que irá liderar a primeira tentativa de rebelar a monarquia no país e instalar a República Portuguesa. E depois, mesmo no exílio de 19 anos que ele tem, ele irá contribuir de forma decisiva para que o movimento republicano português se mantenha, para estabelecer ligações lá fora, para preparar o apoio, ou pelo menos, a imparcialidade das nações face à mudança de regime”.

A república foi implementada em Portugal a 5 de Outubro de 1910. Anos antes, o povo de Bragança manifestou-se contra a monarquia e Alves da Veiga foi a inspiração, adiantou o antigo professor do IPB, Vítor Alves. “Um conjunto de movimentações populares de contestação ao regime monárquico, inspiradas por figuras como o Alves da Veiga e outros, Trindade Coelho, Guerra Junqueiro, entre outros, que foram inspirando movimentações de diversa natureza e que tiveram como consequência a contestação, de forma às vezes violenta, do regime monárquico”.

Alves da Veiga morreu a 2 de Dezembro de 1924, ou seja, há 100 anos. A Associação Nordeste Global, que visa promover o desenvolvimento cultural e social da região, decidiu assinalar esta data, disse o presidente Vasco Cadavez. “O que nós pretendemos é evocar a memória de transmontanos que tiveram importância para o desenvolvimento do país e que tiveram intervenções em áreas importantes como a política, cultura e o desenvolvimento social do país. E o Alves da Veiga esteve envolvido em várias actividades que merecem uma homenagem, devido ao trabalho desenvolvido”.

A homenagem aconteceu, este domingo, na vila de Izeda, onde foi ainda descerrada uma placa evocativa, no jardim já apelidado Alves da Veiga.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

Tem uma proposta para a valorização das regiões do interior? Apresente o seu projeto ao concurso Promove até 29 de janeiro.

Boas Festas a todos

Por: Manuel Eduardo Pires
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)

Sabemos bem que uma das maravilhas deste tempo, a internet, pode ser usada para revelar aquilo que o ser humano tem de melhor e de pior. Como tantas outras invenções, ela pode ampliar o lado negro ou o lado luminoso que temos dentro. O ponto é que se as pessoas fazem as redes, as redes também fazem as pessoas, e aquela que aqui se criou no “Memórias... e outras coisas...” parece que as leva a mostrarem o seu melhor.

Neste recanto não se trata de vendas, compras, tráficos, roubos, burlas, ameaças, bullyings, sabotagens, assassínios ou outras realidades nefastas de que o planeta está cheio. Nada de oferecer à cusquice e à concupiscência alheia fotografias de corpos, ou partes focadas de corpos, como quem expõe guloseimas numa montra. O polvo com grelos que se comeu ao almoço ou o cruzeiro “brutal” que se fez às ilhas gregas é secundário. Também ninguém está muito interessado em erradicar os males do mundo, tarefa de resto impossível. Aqui a única coisa que toda a gente exibe com abundância, e quase sempre dentro de um nível cívico elevado, é a paixão pela sua terra, a nossa terra.

Mais do que desejar bom ano, faz-se todos os dias um pouco para que o seja, levando assim um cheirinho do Natal aos onze meses seguintes … Boas Festas a todos.


Manuel Eduardo Pires
. Estes montes e esta cultura sempre foram o meu alimento espiritual, por onde quer que andasse. Os primeiros para já estão menos mal, enquanto a onda avassaladora do chamado progresso não decidir arrasá-los para construir sabe-se lá o quê, mas que nunca será tão bom. A cultura, essa está moribunda, e eu com ela. Daí talvez a nostalgia e o azedume naquilo que às vezes digo. De modo que peço paciência a quem tiver a paciência de me ir lendo.

Passeio pedestre, 8 de dezembro.

 Inscrições AQUI.

Jardim Natal de Mirandela abre a 12 de Dezembro e Passagem de Ano terá atuação dos Irmãos Verdade

 Desde o final da tarde de domingo, já está ligada a iluminação de Natal em alguns locais da cidade de Mirandela.


O momento foi assinalado com música alusiva à época natalícia com elementos da Esproarte (Escola Profissional de Arte de Mirandela) e a inauguração de viagens gratuitas no Comboio Turístico.

Um “momento simbólico” que marca o arranque da celebração do Natal, adianta a presidente do Município. “Quisemos assinalar o arranque deste mês dedicado ao espírito natalício”, refere Júlia Rodrigues.

As atividades propriamente ditas arrancam, oficialmente, no dia 12 de dezembro, com uma Parada de Natal pelas ruas da cidade que contará a participação de mais de 500 crianças e de 50 figurantes.

Este desfile vai culminar com a chegada do Pai Natal, acompanhado pelo Avô Cantigas. Destaque para o Jardim Natal, um espaço com uma área coberta de 600 metros quadrados, “onde as famílias poderão desfrutar de várias atrações, no Largo de Nossa Senhora do Amparo”, salienta a autarca.

Haverá também um Carrocel, um comboio infantil, a casinha do Pai Natal e uma Pista de Eco Gelo. No dia 19 de dezembro, o norte-americano Chuck Wansley junta-se à orquestra ESPROARTE no Centro Cultural de Mirandela para um espetáculo musical com os melhores temas de natal. 

Também está agendada a noite de Passagem de Ano que terá a atuação de vários grupos e DJ’s, com destaque para a banda “Irmãos Verdade”

A 4 de janeiro é a vez da Banda 1.º de Maio apresentar o seu concerto de ano novo.

O investimento da autarquia para todas as atividades ronda os 200 mil euros. “Houve um reforço substancial do investimento, até porque temos agora condições orçamentais que não tínhamos nos outros anos e portanto vamos melhorando a oferta de acordo com aquelas que são as nossas possibilidades, acautelando sempre a questão do orçamento, mas o mais importante é que exista sempre esta mais-valia para as famílias e que possam usufruir, com conforto, deste espaço”, conclui Júlia Rodrigues.

Artigo escrito por Fernando Pires (jornalista)

Concerto Solidário de Natal

 A Junta de Freguesia de Carrazeda convida toda a comunidade para o Concerto Solidário de Natal, uma noite mágica de música e solidariedade. O evento tem como objetivo a recolha de bens alimentares para apoiar a Cruz Vermelha Portuguesa na sua missão de ajudar os mais necessitados.
Traga o seu contributo e deixe-se envolver pelo espírito natalício ao som de melodias que aquecem o coração. Juntos, podemos fazer desta época um momento de esperança e partilha.

A sua presença faz a diferença!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

𝑷𝒆𝒓𝒍𝒊𝒎𝒑𝒊𝒎𝒑𝒊𝒎!!! 𝑨 𝑴𝒂𝒈𝒊𝒂 𝒅𝒂 𝑽𝒊𝒍𝒂 𝑭´𝑳𝒊𝒛 𝑵𝒂𝒕𝒂𝒍 𝒄𝒉𝒆𝒈𝒐𝒖 𝒂 𝑽𝒊𝒍𝒂 𝑭𝒍𝒐𝒓!✨🧝🎅

𝗖𝗔𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢 𝗙𝗢𝗥𝗡𝗢 𝗗𝗔 𝗖𝗔𝗟 🚶‍♀️🚶

 Já estão abertas as inscrições para a próxima caminhada do programa “Caminhos Infinitos”. Faça já a sua inscrição e venha descobrir o trilho Forno da Cal!

Inscrições/Informações: Posto de Turismo - CCA
279 460 020 (chamada para a rede fixa nacional)
turismo@cm-alfandegadafe.pt
Preço/pax: €2,5
Ponto de encontro: 8h45 | CCA
Data limite de inscrição: 12 dezembro - 17h00

Sé - Bragança - Henrique Tavares Séc.XX

CATARINA DIAS: A KICKBOXER que sonha com o título mundial há uma década

Boletim “Amigos de Bragança” de 1958, Natal Feliz e “A Árvore dos meus Bonitos” de 1972

 O documento do mês enaltece a época festiva do Natal a partir da capa do Boletim “Amigos de Bragança”, do ano ano de 1958, onde está patente a serenidade na magnificência de Maria com o nascimento do seu filho Jesus Cristo, numa belíssima ternura atemporal, sob um fundo azul esbatido onde a fé, espiritualidade, contentamento, lealdade, paz, tranquilidade, calma, estabilidade, harmonia, unidade, confiança, verdade, são valores que emanam numa simbiose com a pureza do branco. Pressente-se um silêncio inenarrável numa atmosfera onde as palavras invisíveis são materializadas na visibilidade do afeto, aconchego, na luz que brota da alma. Em suma, dois seres envoltos numa auréola de elevação espiritual.


Destacamos também, do Boletim “Amigos de Bragança” do ano 1972, “A Árvore dos meus Bonitos”, texto de matriz saudosista escrito pelo Dr. Francisco Felgueiras, onde regressa à sua infância para vivenciar o Natal Bragançano: “Natal! Como me lembra, dos meus tempos de menino, esta quadra festiva do Natal, saudosa como nenhuma outra”… “Como eu gostava, e com que apego o fazia de viver essa quadra amoroso, quando na meninice, afável, vinha de longada, de Lisboa a Bragança, beijar as mãos rugosas do bondoso avô…”. Depois, quando os sinos da Sé nos alertavam da proximidade da meia-noite, abafam-se as alegres discussões e, açodadamente, a bel-prazer, abalávamos para a festa, ouvir a missa do galo. Finda a cerimónia religiosa, regresso ao aconchego do lar, onde se iluminava a árvore de Natal, tão querida das crianças e das senhoras.

Termina assim, o texto com a sua persistência na memória, de um a forma inigualável, bem como uma nostalgia intocável: “Entretanto eu vou alimentando o meu sonho de erguer nos céus de Bragança- da minha terra muito amada- o meu sonho de sempre: «A Árvore dos meus bonitos». Luminosa, como progressiva capital de distrito e repleta de gulodices para o espírito e de presentes diversos de há tanto tempo se sente esbulhada.”

O nascimento de Jesus Cristo foi um acontecimento central na fé cristã, o qual inaugurou um tempo de maior proximidade entre Deus e a humanidade.

Que a nossa alma se renove neste esplendoroso nascimento e regenere as nossas ações para com o próximo, para com o mundo, que anseia esta vitalidade de esperança e numa palavra só a vivência plena do Amor.

Fonte: Arquivo Distrital de Bragança

Sofia Pombares foi homenageada esta manhã pelo executivo da autarquia macedense

 Sofia Pombares foi recebida pelo executivo da câmara municipal de Macedo de Cavaleiros, esta manhã, depois de ter recebido o prémio nacional de Artesanato 2023, na categoria de Jovem Talento, atribuído pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).


Esta distinção, deixou a jovem artesã muito satisfeita:

Fiquei claro, é sempre bom receber um prémio. É o reconhecimento do meu trabalho, e sobretudo na categoria de jovem talentos, que é uma categoria importante. Normalmente, o artesanato é visto pelo público, sendo realizado por pessoas mais idosas. Mas não. É uma ideia errada.

A artesã de 25 anos, tem desenvolvido artesanato pelo concelho macedense, principalmente peças que ilustram os Caretos de Podence:

Eu construo os fatos alusivos aos Caretos de Podence, máscaras, pequenas recordações, como ímanes, porta-chaves, ou seja, tudo o que tem a ver com o careto em si. Trabalho as máscaras em metal e couro. E no fato, realizo a tecelagem, desde a conceção de raíz e das franjas.

Jovens na minha idade é difícil encontrar. Vou continuar a manter esta arte viva.

Para Benjamim Rodrigues, presidente da câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, este reconhecimento vem ao encontro da divulgação da cultura macedense, que têm de ser preservada cada vez mais, e também sobretudo pelo jovens:

A Sofia é, sobretudo, uma mulher de coragem e de muita força, que com as contrariedades da vida conseguiu dar continuidade a um projeto, que é grandioso. Nós deveríamos dar uma grande projeção aos nossos artesãos, e a Sofia é um exemplo disso. Ela está a trabalhar com uma imagem de marca que nós temos, que são os Caretos, e contribui imenso, para o enriquecimento e projeção do nome, de Podence e de Macedo de Cavaleiros, obviamente. Este é um reconhecimento que é justo, principalmente pela sua resiliência e determinação. E nós estamos determinados a continuar a apoiar-la e a dar-lhe força. Queremos que o número de artesãos cresça no nosso concelho e que sejam eles a projetar o nosso nome e a manter as tradições.

A candidatura foi realizada há dois anos e no passado dia 25 de novembro, foi a cerimónia pública, com a entrega de prémios, em Lisboa.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE

Catálogo da II Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes “Linha de Água” foi apresentado este sábado

 O catálogo da II Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes “Linha de Água” pretende ser o registo eterno do que foi esta mostra de arte, que reuniu 220 artísticas nacionais e internacionais, com 9 curadores, de 18 de maio a 30 de novembro.


O catálogo foi apresentado este sábado, onde foi discutida a arte como uma forma de aproximar as pessoas, em que é vista como o espelho do mundo e de novas metamorfoses, como explicou Jorge Sobrado, vice-presidente da CCDR Norte para a cultura e património:

A arte contemporânea e a cultura têm o poder de definir as centralidades. De criar novos centros, interesses e novas dinâmicas. E Macedo de Cavaleiros, soube fazê-lo aqui. E esta bienal têm esse poder, de no, fundo converter, um espaço que se poderia considerar periférico e assimétrico, converte-lo num centro de interesses de atração, de públicos, num centro de fluxo, de pessoas, de visitantes, e também de fortalecimento da sua comunidade. Ou seja, de proporcionar à sua comunidade, um confronto do poder do espanto, da leitura do mundo, ou da fuga do mundo. No fundo, a arte contemporânea sendo inútil, tem esses poderes. De ser o espelho do mundo, da alma, metamorfoses do mundo, e a fuga do mundo.

A mostra esteve patente em diversos espaços expositivos em Macedo, mas foi alargada aos municípios vizinhos como Vinhais, Freixo de Espada à Cinta e Alfândega da Fé, contando ainda com obras públicas que foram criadas em aldeias que são banhadas pelo Azibo, com o tema “Agarrar a Água”. No total foram 12 espaços com manifestações artísticas. Este é o símbolo que a “A linha de água” surge como linha unificadora, como refere, Inês Falcão, diretora Artística da II Bienal:

Fisicamente, todas as peças estão incluídas no catálogo. Com aquilo que efetivamente resume a Bienal. Com todas as nossas ações, que realizamos, ao longo destes meses, desde o dia 18 de maio, até 30 de novembro.

Foi uma jornada grande. É uma “linha de água” que faz o percurso e contorna muitos obstáculos, mas finalmente chega ao fim. Eu estou muito feliz, porque finalmente temos o catálogo. Gosto muito dele. E realmente, o Camané, realizou uma obra “fora da caixa”. Este é um momento para nós comemorarmos, para nós nos sentirmos com força para continuar a trabalhar. Nós fazemos isto, pela cidade, por Macedo de Cavaleiros, por todos os munícipes e no fundo, por todas as pessoas que no fundo, apoiam a cultura.

Uma mostra que teve como principal objetivo democratizar a arte e que já é uma referência nacional, como destacou Benjamim Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros:

É um bom sinal. Que temos realizado uma aposta numa arte diferente, e estamos a querer levar essa literacia à população comum. A prova disso é que tivemos residências artísticas, instalações em várias aldeias à volta do Azibo. O que demonstra que a nossa preocupação é levar a arte ao povo. E torná-la mais democrática, sem qualquer imposição. Estamos a fazer esta aposta, e é uma oportunidade. E a nível de arte contemporânea no país, Macedo já está referenciado, nas dez maiores organizações de arte contemporânea. Realizo um balanço positivo desta segunda edição. Quem procura este tipo de arte é um nicho da população muito específica. E portanto, é normal que não tivéssemos a visitação que poderíamos esperar, mas estamos a falar, no total de uma visitação de seis mil visitantes, o que neste tipo de oferta, são bons resultados.

Chega ao fim uma mostra, que teve 6 mil visitas, e o espaço mais participado foi o Welcome Center no Azibo.

A II Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes teve como parceiros a Bienal de Vila Nova de Cerveira, o Museu do Douro, a Sociedade Nacional de Belas Artes e o Laboratório de Artes e Montanha Graça Morais. O design do catálogo é da autoria de Camané, Carlos Baptista.

Os curadores da mostra foram: Ágata Rodrigues, António Afonso, Guilherme Fonseca, Jaime Silva, Jorge da Costa, José Manuel Barbosa, Luís Rodrigues, Miguel Moreira e Silva e Natália Fauvrelle.

Uma linha de Água com novas germinações de arte para 2026.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE

Trabalhadores da Santa Casa exigem cumprimento da legislação laboral com greve e manifestação

Trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Bragança (SCMB) fizeram greve e manifestaram-se esta manhã de segunda-feira na rua para exigir cumprimento da legislação laboral , mais respeito e dignidade no trabalho. “Os rácios de pessoal não estão a ser cumpridos, estando abaixo do mínimo de trabalhadores por equipa e por turnos. Estamos numa lógica de na Santa Casa dizerem e fazerem tudo o que querem à revelia da lei. Não cumprem. Há um conjunto de irregularidades grandes, que foram denunciadas para as instâncias devidas, designadamente para a Autoridade das Condições de Trabalho e para o Centro Distrital de Segurança Social”, deu conta Aurora Gomes, responsável do setor social no Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (FSP).


Esta foi a segunda ação de luta dos trabalhadores, desde setembro, mas desta vez contaram com a presença de Tiago Oliveira, secretário-Geral da CGTP-In (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional), marcharam desde o Centro Distrital de Segurança Social até à Santa Casa. “É preciso dar continuidade à denúncia que os trabalhadores de SCMB têm feito constantemente. Estamos a falar de uma estrutura que temais de 300 trabalhadores e eles denunciam dificuldades cada vez maiores no que respeita ao tratamento da própria administração tem para com os trabalhadores. A pressão sobre os trabalhadores é uma constante, alguns têm processos disciplinares e outros em processo de despedimento coletivo”, explicou Tiago Oliveira acrescentado que “a tabela de rácios não está a ser cumprida”.

Em comunicado a Mesa da Assembleia da SCMB afirma-se “solidária” com os talhadores, ainda assim, explica que “não se revê nas acusações infundadas e sem sentido de perseguição aos trabalhadores”, acrescentando que “tem sido auditada, ao longo dos últimos meses, por diversas entidades, que garantem o cumprimento estrito da legalidade”.

A SCMB refere que “o processo de reorganização em curso prende-se, precisamente, com as dificuldades financeiras que a generalidade das IPSS atravessam, como é do amplo conhecimento público, por força dos impactos negativos da pandemia e da inflação nas suas contas nos últimos anos. Um processo ao qual o próprio sindicato foi chamado a participar, falhando o prazo de pronúncia, e que tem estado a ser acompanhado pelas entidades públicas competentes”.

Segundo os responsáveis da instituição brigantina a “reorganização que implica eliminar postos de trabalho obsoletos, como o de encarregado e oficina de uma instituição que não tem, nem nunca teve, oficinas”.

A SCMB nega as falhas nas tentativas de diálogo garantido “que não chegou qualquer pedido de reunião por parte de nenhum sindicato”.

Glória Lopes

Pelo terceiro ano Orçamento de Estado inclui verba para o Mirandês mas entidades estão desacreditadas porque dinheiro nunca chegou

 A dotação orçamental para se criar uma Unidade Orgânica para preservar a língua mirandesa já esteve, por duas vezes, inscrita no Orçamento do Estado


Apesar da inscrição nada foi criado. A única coisa que se fez foi a constituição de um grupo de trabalho, para delinear as medidas a tomar, mas isso nada custou ao Estado. Agora, foi aprovada, novamente, na Assembleia da República, uma proposta para que o Governo adjudique investimento para a criação deste organismo.

Alfredo Cameirão, presidente da Associação da Língua e Cultura Mirandesa, quer acreditar que é desta mas não está deslumbrado. “Não podemos dizer que ficamos tristes, mas também não podemos dizer que ficamos deslumbrados, porque gatos escaldados de água fria têm medo. Como até agora já esteve inscrita durante dois anos verba para a língua mirandesa e para ser criada uma unidade orgânica e ainda não foi efectivamente criada, nós permitimo-nos estar um pouco desconfiados”, disse.

Inicialmente a dotação orçamental era de 100 mil euros, no ano seguinte passou para 200 mil e agora pode chegar ao meio milhão. Ainda assim, de nada serve aumentar a verba se de facto dinheiro não chegar a Miranda. “O montante de dinheiro vai aumentando, mas estamos bastante desconfiados, porque nada até agora foi concretizado. Qualquer dia estamos num milhão de euros, mas estar num milhão ou no zero se não houve concretização é absolutamente igual”, apontou.

A proposta aprovada, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado, foi uma medida que o Bloco de Esquerda apontou como determinante para a valorização do Interior. Marco Mendonça, da Comissão Política de Bragança do bloco, diz que o partido vai estar atento e, se não for desta, não se vai calar.

A proposta foi aprovada com os votos do Bloco de Esquerda, PS, Livre, PCP, Iniciativa Liberal e PAN. Contou com a abstenção do Chega e os votos contra do PSD e CDS. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

Abertura da Terra Natal e de Sonhos em Bragança juntou milhares de pessoas

 A Terra Natal e de Sonhos abriu portas este sábado e vai manter-se até 6 de Janeiro


A magia do Natal chegou este sábado a Bragança. A chegada do Pai Natal e o desfile com vários figurinos encheram as ruas da zona histórica de Bragança com milhares de pessoas.

Os mais novos fizeram questão de ver a figura principal da quadra. “Vi o Pai Natal. O que mais gosto do Natal é da noite da véspera. As luzes de Natal são bonitas, a cidade fica bonita”, disse o pequeno Tiago enquanto via os carrosséis.

Depois do desfile, a multidão juntou-se na Praça da Sé e com um simples clique num botão foram ligadas todas as luzes de Natal na cidade.

Há quem venha de propósito a Bragança assistir ao momento. “Vim ver a chegada do Pai Natal. É a primeira vez que venho. Acho muito bonito, há muita criança, está tudo muito iluminado”, disse Maria Pinheiro.

Este sábado abriu também a Terra Natal e de Sonhos. São 38 dias com pista e rampa de gelo, carrosséis, casa do Pai Natal, doçaria e diversas actividades, como concertos, oficinas, workshops e trail solidário. Um investimento do município de 250 mil euros, que tem um grande retorno, salientou o presidente da câmara, Paulo Xavier. “O retorno é muito maior, para a restauração, para a hotelaria, para o comércio local. Estamos a falar de um valor estimado em três milhões de euros, portanto vale a pena. Este ano ficou mais caro por causa da passagem de ano, é uma aposta”.

A Terra Natal e de Sonhos abriu portas este sábado e vai manter-se até 6 de Janeiro. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

𝗖𝗼𝗻𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝘁𝗮𝗹 𝟮𝟬𝟮𝟰 - 𝗜𝗻𝘀𝗰𝗿𝗶çõ𝗲𝘀 𝗮𝗯𝗲𝗿𝘁𝗮𝘀! 🎁🎄✨

 Com o aproximar da época natalícia retornam os Concursos de Natal promovidos pelo Município de Freixo de Espada à Cinta.


As inscrições estão a decorrer e a participação é gratuita.

Inscreva-se e junte-se a nós para espalhar a magia do Natal no concelho de Freixo de Espada à Cinta.

Com a sua participação, ajude-nos também a dinamizar o comércio local (os prémios destes concursos correspondem a vales de compras a gastar exclusivamente no comércio local).

Este ano temos 3 Concursos de Natal preparados para si:

- 𝗖𝗼𝗻𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼 𝗱𝗲 "𝗜𝗹𝘂𝗺𝗶𝗻𝗮çã𝗼 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝘁𝗮𝗹 - 𝗙𝗮𝗰𝗵𝗮𝗱𝗮𝘀, 𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮𝘀 𝗲 𝗷𝗮𝗻𝗲𝗹𝗮𝘀" - dirigido à população em geral e a todas as instituições do concelho - inscrições até ao dia 13 de dezembro no Gabinete de Comunicação (Balcão Único):

•1° lugar (particular) - 150€
•2° lugar (particular) - 100€
•3° lugar (particular) - 75€
•1° lugar (instituição) - 200€
•2° lugar (instituição) - 150€
•3° lugar (instituição) - 100€

- 𝗖𝗼𝗻𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼 𝗱𝗲 "𝗠𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝘁𝗮𝗹" - dirigido a todos os agentes de comércio, restauração e outros negócios que possuam estabelecimentos em atividade no concelho - inscrições até ao dia 13 de dezembro no Gabinete de Comunicação (Balcão Único):

•1° lugar - 150€
•2° lugar - 75€

- 𝗖𝗼𝗻𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼 "𝗩𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗲𝗻𝗳𝗲𝗶𝘁𝗮𝗿 𝗮𝘀 𝗿𝗼𝘁𝘂𝗻𝗱𝗮𝘀" - realizado pela 1° vez e dirigido às instituições educativas do concelho (Pré-escolar, 1° e 2° ciclos) - inscrições presenciais nos respetivos locais de ensino:

•1° lugar (Pré-escolar) - 150€
•2° lugar (Pré-escolar) - 100€
•1° lugar (1° e 2° ciclos) - 150€
•2° lugar (1° e 2° ciclos) - 100€

Regras de acesso aos concursos de Natal 2024 disponíveis no Gabinete de Comunicação (Balcão Único).

Junte-se a nós e venha celebrar a magia do Natal em Freixo de Espada à Cinta!

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

 Para assinalar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o Município de Macedo de Cavaleiros em conjunto com a GNR, vão promover, amanhã, um dia repleto de atividades.
O objetivo deste dia é motivar para uma maior compreensão e consciencialização das questões relacionadas com a deficiência e a mobilização para a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar das pessoas com deficiência.

… “’por quem os sinos dobram”

Por: Fernando Calado
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)

A minha mãe morreu… era dezembro… ano triste de 1983. Fazia frio… as árvores do hospital choravam lágrimas brancas… gelo de cristal… eram três horas da tarde… Jesus Cristo morria na cruz depois duma longa caminhada… Eugénia… minha menina… esperaste-me no teu calvário do hospital de Bragança… eram três horas da tarde em ponto… ainda tiveste tempo de me apertar a mão… depois serenamente… foste embora… sem uma lágrima… sem um suspiro… como quem vai à nossa horta dos Linhares… e regressa antes do toque das Trindades… chorei… chorei copiosamente… tu branca de neve… fria… finalmente… como quem se cumpriu… descansaste...
... entardecia… cobri o teu rosto de beijos… e serenei sentindo o abraço apertado dos amigos.
… Hoje murmura-se… quase a medo que muitos idosos morrem penosamente… solitários… institucionalizados… longe dos filhos… do aperto da mão… do beijo quente que amacie o frio da partida…
… morrer assim é doloroso
... mas se é verdade... deixar morrer assim é para toda a humanidade vergonhoso.
.... e quase todos se calam....mas a revolta já se passeia assustadora pelas ruas... pelas casas e pelos casebres da cidade.
... felizmente ainda chamam os filhos para o funeral.


Fernando Calado
nasceu em 1951, em Milhão, Bragança. É licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto e foi professor de Filosofia na Escola Secundária Abade de Baçal em Bragança. Curriculares do doutoramento na Universidade de Valladolid. Foi ainda professor na Escola Superior de Saúde de Bragança e no Instituto Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros. Exerceu os cargos de Delegado dos Assuntos Consulares, Coordenador do Centro da Área Educativa e de Diretor do Centro de Formação Profissional do IEFP em Bragança. 
Publicou com assiduidade artigos de opinião e literários em vários Jornais. Foi diretor da revista cultural e etnográfica “Amigos de Bragança”.

𝗙é𝗿𝗶𝗮𝘀 𝗗𝗲𝘀𝗽𝗼𝗿𝘁𝗶𝘃𝗮𝘀 𝗲 𝗖𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝗶𝘀 𝗡𝗮𝘁𝗮𝗹 𝟮𝟬𝟮𝟰 - 𝗜𝗻𝘀𝗰𝗿𝗶çõ𝗲𝘀 𝗮𝗯𝗲𝗿𝘁𝗮𝘀!

 Já estão abertas as inscrições para as Férias Desportivas e Culturais Natal 2024, que decorrem entre os dias 19 de dezembro e 3 de janeiro.
A participação nas Férias Desportivas e Culturais Natal 2024 tem o custo de 20€ e a inscrição deve ser efetuada até ao dia 12 de dezembro, no Gabinete de Desporto.

Mais informações disponíveis através dos contactos gabinete.desporto@cm-fec.pt | 935 452 595.

As Férias Desportivas e Culturais Natal 2024 dirigem-se a todas as crianças entre os 6 e os 12 anos.

Vem desfrutar ao máximo das tuas férias de Natal, usufruindo de dias repletos de muita animação, brincadeira e aprendizagem.

Contamos contigo. Inscreve-te já!

Olá a toda a rapaziada do blogue " Memórias..."

Por: Luís Abel Carvalho
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)

Escrevo esta meia dúzia de linhas para dar um abraço Natalício a todos os leitores, comentadores, criticadores, colaboradores e administradores.

No curto espaço de tempo em que colaborei no blogue, senti-me confortável com o vosso carinho e, ao mesmo tempo, orgulhoso por fazer parte de um grupo de gente especial e genuína.

Duas características saltam logo à primeira vista: é um espaço onde cabe sempre mais um membro (como o Rexona) e onde se procura, na diversidade, a unidade e não a unicidade.É um espaço de liberdade e de divulgação dos costumes, dos valores, das crenças, da cultura e do linguajar dos nossos antepassados. Tudo isto sob o humanismo ternurento do timoneiro Henrique, que conduz a nau ao abrigo de qualquer encalhamento. É na verdade, um líder nato, que se impõe sem se impor!!Um abraço especial ao " nosso " Henrique, que é uma espécie de Avô que todos nós gostaríamos de ter..

Ler, comentar e escrever neste blogue, é como um antigo serão transmontano numa longa e fria noite de Inverno.É aconchegante e educativo.

Quanto lamento não ter casado com uma transmontana!! Em primeiro lugar, porque casaria com uma mais bonita, certamente, pois toda a mulher transmontana é bonita! Em segundo lugar, porque praticaria e aprofundaria o nosso linguajar. Todas as injúrias e os insultos que lhe faço nas nossas e tão nossas expressões, ficam sem resposta, o que me deixa muito ofendido e frustrado. Se fosse transmontana, decerto reagiria com genica e a coisa tornar-se-ia mais interessante. Assim não dá. É como pôr um arganel de ouro em focinho de porco!
Apelo para que continuem a divulgar a nossa cultura e os hábitos transmontanos para que continuem vivos nos nossos filhos e netos .

Deixo-vos uma reflexão do Dalai Lama: " Dai a quem mais amais asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar". E eu acrescento: " `Stimende-bos uns ós oitros c´mo eu bos ´stimei " ( E estimo)

Bom...desejo a todos em geral e aos transmontanos em particular, um Natal cheio de saúde e paz.

Luís Abel Carvalho

Um abraço de muita estima para o Henrique


Luís Abel Carvalho
, nasceu no Larinho, uma aldeia transmontana do Concelho de Torre de Moncorvo, Distrito de Bragança. É o filho do meio de três irmãos.
Estudou em Moncorvo, Bragança e no Porto, onde se formou em Engenharia Geotécnica. É casado e Pai de três filhos.
Viveu no Brasil, onde passou por momentos dolorosos e de terror, a nível económico e psicológico. Chegou a viver das vendas de artesanato nas ruas e a dormir debaixo de Viadutos.
No ano de 1980 e 1981 foi Professor de Matemática em Angola, na Província de Kwanza Sul, em Wuaku-Kungo. Aí aprendeu a desmistificar certos mitos e viveu uma realidade muito diferente da propagandeada.
Em Portugal deu aulas de Matemática em diversas cidades, nomeadamente em São Pedro da Cova, Ponte de Lima, Cascais (na Escola de Alcabideche, onde deu aulas aos presos da cadeia do Linhó), Alcácer do Sal, Escola Francisco Arruda e Luís de Gusmão, em Lisboa. Frequentou durante quatro anos, como trabalhador-estudante, o curso de Engenharia Rural, no Instituto Superior de Agronomia.
Em 1995 fundou a empresa Bioprimática – Reciclagem de Consumíveis de Informática, onde trabalha até hoje como sócio-gerente.