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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Catálogo da II Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes “Linha de Água” foi apresentado este sábado

 O catálogo da II Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes “Linha de Água” pretende ser o registo eterno do que foi esta mostra de arte, que reuniu 220 artísticas nacionais e internacionais, com 9 curadores, de 18 de maio a 30 de novembro.


O catálogo foi apresentado este sábado, onde foi discutida a arte como uma forma de aproximar as pessoas, em que é vista como o espelho do mundo e de novas metamorfoses, como explicou Jorge Sobrado, vice-presidente da CCDR Norte para a cultura e património:

A arte contemporânea e a cultura têm o poder de definir as centralidades. De criar novos centros, interesses e novas dinâmicas. E Macedo de Cavaleiros, soube fazê-lo aqui. E esta bienal têm esse poder, de no, fundo converter, um espaço que se poderia considerar periférico e assimétrico, converte-lo num centro de interesses de atração, de públicos, num centro de fluxo, de pessoas, de visitantes, e também de fortalecimento da sua comunidade. Ou seja, de proporcionar à sua comunidade, um confronto do poder do espanto, da leitura do mundo, ou da fuga do mundo. No fundo, a arte contemporânea sendo inútil, tem esses poderes. De ser o espelho do mundo, da alma, metamorfoses do mundo, e a fuga do mundo.

A mostra esteve patente em diversos espaços expositivos em Macedo, mas foi alargada aos municípios vizinhos como Vinhais, Freixo de Espada à Cinta e Alfândega da Fé, contando ainda com obras públicas que foram criadas em aldeias que são banhadas pelo Azibo, com o tema “Agarrar a Água”. No total foram 12 espaços com manifestações artísticas. Este é o símbolo que a “A linha de água” surge como linha unificadora, como refere, Inês Falcão, diretora Artística da II Bienal:

Fisicamente, todas as peças estão incluídas no catálogo. Com aquilo que efetivamente resume a Bienal. Com todas as nossas ações, que realizamos, ao longo destes meses, desde o dia 18 de maio, até 30 de novembro.

Foi uma jornada grande. É uma “linha de água” que faz o percurso e contorna muitos obstáculos, mas finalmente chega ao fim. Eu estou muito feliz, porque finalmente temos o catálogo. Gosto muito dele. E realmente, o Camané, realizou uma obra “fora da caixa”. Este é um momento para nós comemorarmos, para nós nos sentirmos com força para continuar a trabalhar. Nós fazemos isto, pela cidade, por Macedo de Cavaleiros, por todos os munícipes e no fundo, por todas as pessoas que no fundo, apoiam a cultura.

Uma mostra que teve como principal objetivo democratizar a arte e que já é uma referência nacional, como destacou Benjamim Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros:

É um bom sinal. Que temos realizado uma aposta numa arte diferente, e estamos a querer levar essa literacia à população comum. A prova disso é que tivemos residências artísticas, instalações em várias aldeias à volta do Azibo. O que demonstra que a nossa preocupação é levar a arte ao povo. E torná-la mais democrática, sem qualquer imposição. Estamos a fazer esta aposta, e é uma oportunidade. E a nível de arte contemporânea no país, Macedo já está referenciado, nas dez maiores organizações de arte contemporânea. Realizo um balanço positivo desta segunda edição. Quem procura este tipo de arte é um nicho da população muito específica. E portanto, é normal que não tivéssemos a visitação que poderíamos esperar, mas estamos a falar, no total de uma visitação de seis mil visitantes, o que neste tipo de oferta, são bons resultados.

Chega ao fim uma mostra, que teve 6 mil visitas, e o espaço mais participado foi o Welcome Center no Azibo.

A II Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes teve como parceiros a Bienal de Vila Nova de Cerveira, o Museu do Douro, a Sociedade Nacional de Belas Artes e o Laboratório de Artes e Montanha Graça Morais. O design do catálogo é da autoria de Camané, Carlos Baptista.

Os curadores da mostra foram: Ágata Rodrigues, António Afonso, Guilherme Fonseca, Jaime Silva, Jorge da Costa, José Manuel Barbosa, Luís Rodrigues, Miguel Moreira e Silva e Natália Fauvrelle.

Uma linha de Água com novas germinações de arte para 2026.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE

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