Esta foi a segunda ação de luta dos trabalhadores, desde setembro, mas desta vez contaram com a presença de Tiago Oliveira, secretário-Geral da CGTP-In (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional), marcharam desde o Centro Distrital de Segurança Social até à Santa Casa. “É preciso dar continuidade à denúncia que os trabalhadores de SCMB têm feito constantemente. Estamos a falar de uma estrutura que temais de 300 trabalhadores e eles denunciam dificuldades cada vez maiores no que respeita ao tratamento da própria administração tem para com os trabalhadores. A pressão sobre os trabalhadores é uma constante, alguns têm processos disciplinares e outros em processo de despedimento coletivo”, explicou Tiago Oliveira acrescentado que “a tabela de rácios não está a ser cumprida”.
Em comunicado a Mesa da Assembleia da SCMB afirma-se “solidária” com os talhadores, ainda assim, explica que “não se revê nas acusações infundadas e sem sentido de perseguição aos trabalhadores”, acrescentando que “tem sido auditada, ao longo dos últimos meses, por diversas entidades, que garantem o cumprimento estrito da legalidade”.
A SCMB refere que “o processo de reorganização em curso prende-se, precisamente, com as dificuldades financeiras que a generalidade das IPSS atravessam, como é do amplo conhecimento público, por força dos impactos negativos da pandemia e da inflação nas suas contas nos últimos anos. Um processo ao qual o próprio sindicato foi chamado a participar, falhando o prazo de pronúncia, e que tem estado a ser acompanhado pelas entidades públicas competentes”.
Segundo os responsáveis da instituição brigantina a “reorganização que implica eliminar postos de trabalho obsoletos, como o de encarregado e oficina de uma instituição que não tem, nem nunca teve, oficinas”.
A SCMB nega as falhas nas tentativas de diálogo garantido “que não chegou qualquer pedido de reunião por parte de nenhum sindicato”.
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