A construção, cujos trabalhos foram mandados interromper, pelos serviços de fiscalização municipais, diz respeito a “uma espécie de anexo ou garagem, com 280m2, que não está no projeto de recuperação do edificado da quinta, aliás nem nenhum projeto deu entrada na câmara”, acrescentou Paulo Xavier sublinhado que a obra principal que decorre na Quinta de Vila Nova de Arufe “está legal e sem qualquer problema e, como tal, os trabalhos podem prosseguir pois têm alvará até 5 de janeiro”.
A quinta, propriedade do Grupo Geosil, que também detentora da empresa Sortegel, está a ser recuperada, nomeadamente três edifícios dos séculos XIX e XX, que foram transformados numa habitação. “Dos três edifícios que compõem a quinta, será mantido apenas o volume principal, que será convertido numa residência unifamiliar. A proposta arquitetónica pretende preservar os elementos mais relevantes do edifício, como as fachadas em estilo neoclássico do século XIX, de modo a manter a identidade da habitação e a potenciar as suas características arquitetónicas atuais. Na envolvente do edifício propõe-se um novo espaço exterior de estar/lazer – até agora inexistente no local – marcado por uma plantação de camélias”, refere a empresa no site da quinta.
O presidente da Câmara indicou ainda que "a construção vai ser avaliada para ver há condições para ser realizada e regularizada, uma vez que a zona onde está instalada a quinta pertence à Rede Natural 2000 e está entre o Montesinho e a Serra da Nogueira".
O responsável da empresa Geosil remeteu explicações para mais tarde.
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