Eram muitos os alunos que faziam perguntas nos diversos balcões que existiam no espaço de convívio. Maria Bagueixe, de 15 anos, que frequenta o 10º ano de escolaridade, desde pequena que tem bem assente que quer ser atriz:
Eu quero ser atriz e talvez escritora. Desde pequena que tenho esta escolha. Para conseguir esta meta, estou-me a esforçar muito nos estudos, tenho treinado algum teatro em casa sozinha, e se abrir aqui um clube de teatro na escola, vou voltar a participar. Já experimentei, desde a primária e na pré. Gosto de representar e de estar conectada com os personagens. É algo que me alegra.
A aluna Íris Fernandes de 14 anos, já escolheu direito. Destaca que a realização da feira confirma ainda mais a sua escolha:
Quero ser advogada. Já era uma decisão tomada há mais tempo. Mas esta feira só veio confirmar o que eu queria. Esta área desperta-me interesse há algum tempo. Não existe tradição de direito na minha família.
Margarida Pacheco, também de 14 anos, frequenta o 9º ano, ainda não escolheu apesar de ter já a área da saúde como garantida:
Ainda não escolhi. Via-me na área da saúde, por exemplo, ser médica. Hoje aqui analisei outras saídas profissionais, na área que eu quero. Por exemplo, também gosto de ciências forenses, psicologia, psiquiatria, etc.
A colega e amiga da mesma idade, Gabriela Fernandes há muito que definiu a sua escolha:
Psicologia ou psiquiatria, são as minhas principais opções. Porque gosto de falar da saúde mental, perceber a mentalidade dos adolescentes de hoje em dia, e os seus problemas e conseguir ajuda-los. Não está totalmente definida, porque ainda me faltam três anos e posso mudar de ideias, mas em princípio será o que eu irei seguir. Este evento ajudou-me a perceber quais as faculdades que poderei vir a concorrer.
Joel Marques, que pertence ao gabinete de comunicação do Instituto Politécnico de Viseu, explica que existe muita procura da parte dos alunos, sobretudo no esclarecimento de dúvidas e também conta quais são as áreas mais procuradas:
Sim, há muita procura quer dos alunos, do ensino secundário, regular e profissional. Até porque este ano, as regras mudaram. Está a ser exigido aos alunos, que se candidatam, através do Concurso de Nacional de Acesso, duas provas de ingresso na sua candidatura. E é um processo de transição, e há sempre alguma dificuldade, em eles compreenderem as alterações. Além de representarmos o Instituto Politécnico de Viseu, e oferecer informação, relativamente à nossa oferta formativa, das nossas licenciaturas e dos nossos cursos técnicos superiores profissionais, também ajudamos os alunos nessa candidatura. Mas o nosso objetivo principal, em Macedo de cavaleiros, é dar a conhecer a nossa oferta formativa.
As áreas mais procuradas são a engenharia, saúde, muitos alunos a escolherem direito, enfermagem veterinária e ensino básico.
O diretor do Agrupamento de Macedo de Cavaleiros, Paulo Dias, referiu que esta iniciativa faz parte do trabalho do serviço de Psicologia e Orientação do Agrupamento:
Esta atividade, nos últimos anos, tem acontecido com muita regularidade. Faz parte da estratégia do agrupamento e do serviço de Psicologia e Orientação, dar a conhecer aos alunos algumas possibilidades do prosseguimento dos estudos e de outras profissões. No fundo, também serve para despertar neles alguma reflexão sobre o seu futuro. Perceberem que estão na escola, e que há um percurso a fazer para chegarem a uma profissão.
No evento estiveram representes a Universidade do Porto, o Instituto Politécnico de Bragança, o Instituto Politécnico de Viseu, os Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, o Exército Português, o Comando Territorial de Bragança da GNR e o Comando Distrital de Bragança da PSP, Corpo de Intervenção da PSP, escolas profissionais, entre outras.
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