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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 25 de janeiro de 2025

Petiscos, comida de conforto e lareira para descobrir nos melhores restaurantes de Bragança

 Cordeiro bragançano, cabrito de Montesinho e porco bísaro. Bragança foi abençoada em produtos únicos de sabores intensos e genuínos. Por aqui, o fumeiro é uma religião e a lista inclui o típico butelo, acompanhado por casulas. Castanhas, azeite, vinho e mel são outros produtos regionais sempre presentes nas mesas dos principais restaurantes e tabernas deste município de Trás-os-Montes.

Butelo com casulas (restaurante Solar Bragançano)CM Bragança

Do cordeiro bragançano e do cabrito de Montesinho ao porco bísaro e à vitela Mirandesa, Bragança foi abençoada em produtos únicos de sabores intensos e genuínos. Em Trás-os-Montes, o fumeiro é uma autêntica religião, com destaque para as alheiras, as chouriças, os salpicões, os presuntos e os chouriços de mel. A lista inclui, também, o típico butelo que, acompanhado por casulas é protagonista de festival anual já agendado para o final de fevereiro. Castanhas, azeite, vinho e mel são outros produtos regionais sempre presentes nas mesas dos principais restaurantes e tabernas do município de Bragança.

Javali com castanhas no restaurante Geadas

Sabores regionais com tradição

O Geadas

No restaurante onde Iracema e Adérito começaram o caminho na restauração, nos anos 80, e onde Óscar e António Gonçalves, do premiado G Restaurante, também deram os primeiros passos, a tradição ainda é o que era. Por isso, o “Butelo com casulas”, prato sazonal, é servido apenas a partir de dezembro e elaborado com os melhores produtos regionais. Na respetiva época, a ementa privilegia também os pratos de caça, com lebre, javali e pombo em destaque. De resto, a visita deve começar com as “Torradas de azeite”, o “Salpicão de Vinhais” e a “Empada de perdiz”. Os “Medalhões de vitela com barriga de porco Bísaro e cogumelos brancos” e a “Costeleta de vitela mirandesa” atestam a qualidade das carnes transmontanas, mas os peixes frescos estão diariamente disponíveis nas mesas do restaurante O Geadas. A carta de vinhos e o ambiente clássico e acolhedor fazem deste um dos melhores locais para comer em Bragança. Preço médio: €30.

Rua Damasceno de Campos, Bragança. Tel. 273326002

Solar Bragançano

É uma joia de Bragança. O restaurante Solar Bragançano tem uma atmosfera icónica e acolhedora, onde os objetos antigos e os quadros de artistas portugueses convivem com emblemáticos pratos de caça, feitos com mestria e anos de saber. Com o aconhego da lareira, conte com “Coelho bravo à Monsenhor”, “Faisão com castanhas” ou “Veado à D. Teodósio”, mas também com boas sugestões de peixe e carne na brasa, servidas numa das três salas ou no pátio das traseiras, em dias bons. A garrafeira complementa um serviço atencioso. Preço médio: €25

Praça da Sé, 34, Bragança. Tel. 273323875

O Abel
O Abel

A “Posta transmontana” e a “Costeleta de vitela”, ambas grelhadas com a prática de quem o faz há muitos anos, são um motivo de peregrinação à pacata aldeia de Gimonde. O Abel abriu em 1984 e tem hoje, frequentemente, as duas salas do restaurante repletas de clientes. A carne na brasa, servida com ótimas batatas fritas ou a murro, a que se junta também o cordeiro, é o principal chamariz desta casa familiar, onde o serviço rápido e informal também ganha pontos. Comece a refeição com a “Chouriça assada” e termine com doces caseiros. Preço médio: €20

Rua do Sabor, Gimonde. Tel. 273382555

Restaurante Típico D. Roberto

O calor da lareira e o atendimento aconchegam, assim como o fumeiro. Durante todo o ano é possível saborear o “Butelo com casulas” neste restaurante, na aldeia de Gimonde. No entanto, a “época alta” é entre outubro e maio. Acompanha com batata cozida, cebola cozida, chouriça e costela de porco, mas Alexandrina Fernandes, responsável, afirma que há também quem lhe junte “couve e as carnes do cozido”. Nesta casa destacam-se ainda a “Trilogia de porco de raça Bísara”, com secretos, costela e lombinho de porco, o “Cozido à D. Roberto”, o “Arroz de javali” e o “Cordeiro bragançano assado DOP”. O restaurante existe neste local desde 1935, tendo sido remodelado ao longo dos tempos. Atualmente funciona também como taberna e loja de produtos regionais, onde se podem adquirir queijos e produtos elaborados pela Bísaro – Salsicharia Tradicional, entre presuntos e enchidos. No Restaurante Típico D. Roberto, o “Pudim de castanhas”, os “Milhos doces com compotas” e o “Gelado de marmelo” rematam a refeição. Preço médio: €20.

Rua Coronel Álvaro Cepeda, 1, Gimonde Tel. 273302510

O Javali

Os produtos da terra são protagonistas na ementa deste restaurante tradicional, onde o javali se apresenta em formato de empada, arroz, estufado com castanhas ou assado na brasa. Mas há outras especialidades transmontanas, como o “Crepe recheado com cogumelos”, a “Perdiz estufada com castanhas” e o “Lombelo de porco Bísaro”. O menu de degustação do restaurante O Javali, onde entram o “Caldo de peixe de Trás-os-Montes” e o “Pudim de castanhas” é uma alternativa para experimentar o melhor da região. Preço médio: €20.

Estrada do Portelo, Km 5, Bragança Tel. 273333898

Tasca do Zé Tuga

É com base na criatividade e no saber do chef Luís Portugal que se desenvolvem os pratos desta Tasca do Zé Tuga, localizada dentro das muralhas e com vista para o Castelo de Bragança. Os produtos da região estão em destaque ao longo do menu, onde brilham os “Cogumelos com alheira”, de entrada, o “Polvo algarvio com puré transmontano” e o “Lombelo de porco”, como principais, e a “Torta de azeite”, à sobremesa. Há a possibilidade de optar pelo menu de degustação, com seis momentos. Preço médio: €40.

Rua da Igreja, 66, Bragança Tel. 273381358

Contradição

Com o selo de qualidade da família Geadas, este gastrobar nas proximidades do castelo é coerente na missão de apresentar pratos criativos e saborosos, feitos com ingredientes maioritariamente locais e sazonais. No piso térreo, com vista para a cozinha aberta, no andar superior ou na esplanada comece com as generosas “Chamuças da Tia Mariema” e avance para as “Vieiras com cuscos de berbigão” e a “Massa fresca de boletos, sofrito de legumes e cecina de vaca”. Termine com o “Cheesecake basco e mel” da região e regue a refeição com vinho regional. O gastrobar Contradição reabre a 5 de fevereiro. Preço médio: €30.

Rua Rainha D. Amélia, 222, Bragança. Tel. 926844363

Bola de Berlim e presunto de porco bísaro no Restaurante G, em BragançaDR

G Restaurante

Privilegiar os produtos endógenos, dando desta-que ao terroir transmontano, é a grande missão dos irmãos Geadas no G Restaurante, instalado na Pousada de Bragança, e aquilo que mais os distingue dos pares. “Num processo contínuo de pesquisa e evolução, damos especial atenção ao enaltecimento dos produtores e produtos regionais”, afirmam. Na cozinha, Óscar Gonçalves trabalha com contemporaneidade ingredientes locais, como os cogumelos, a caça, o trigo barbela, os cuscos de Vinhais e os citrinos da Vilariça. Fá-lo de forma apaixonada, incessante e honesta. Na sala, o irmão, António Gonçalves, contador de histórias nato, harmoniza-os com vinhos da região. Júlio Resende, Graça Morais, Armando Alves e Nadir Afonso emprestam o nome e a inspiração aos menus de degustação disponíveis, além do vegetariano. Se tiver dificuldade em escolher, opte pelo menu da temporada, com “Pregado, casulas, butelo e poejo”, “Corço, arroz carolino da Herdade de Portocarro e funcho” e “Javali, cogumelos, castanha e alho negro”, numa viagem pelo melhor da região e da época. O G Restaurante foi premiado com Garfo de Ouro no Guia Boa Cama Boa Mesa 2024 e ostenta uma estrela Michelin. Preço médio: €90

Pousada de Bragança, Rua Estrada do Turismo, Bragança Tel . 273331493

O Copinhos

De forte personalidade transmontana, é uma das mais emblemáticas casas da cidade a servir petiscos e pratos de teor regional. O ambiente rústico acompanha o que chega à mesa, em pequenos pratinhos: Pataniscas, Iscas”, Salada de orelha”, de feijão-frade ou grão, além de Pernil cozido, Petingas albardadas, Moelas e Rojões do redenho. Especialidade exclusiva são os Pezinhos com cominhos, embora também os façam de coentrada. Pergunte pelos “Pikantones” e avalie outros pratos tradicionais, entre “Mão de vaca”, “Cozido” e “Vitela no forno”. Com sorte, a refeição no restaurante O Copinhos é animada por uma cantoria da D. Fernanda, a “Nanda”. Finalize com compotas e queijo. Preço médio: €15.

Rua Conde de Arães, 9, Bragança. Tel. 934206251

Sotinho – Pomada e Mata Borrão

Em pleno centro histórico de Bragança, em ambiente bem-disposto, no Sotinho – Pomada e Mata Borrão, inaugurado em 2020, a aposta é feita em petiscos e vinho. Juliana e João – também conhecido por chefe “Txono” – preparam Txonhinhos, Pintxinhos, Bolinhos de bacalhau, Pastéis de carne, Albardas, Pernil fumado, queijos e enchidos servidos com vinhos da região. Pergunte pelo Mata Borrão – para “secar o vinho“ – e pela história das Tábuas de queijos ou enchidos. Preço médio: €15.

Rua Combatentes da Grande Guerra, 208, Bragança. Tel. 913246621

Taberna O Batoque

Recria a atmosfera das tabernas de outros tempos, com copos e petiscos prontos a sair a partir do fim da tarde e uma singularidade: a especialidade maior desta pequena casa bragantina são os cogumelos, que os proprietários consideram a “carne do futuro”, e não é coisa pouca. Da variedade de cogumelos disponíveis nas imediações às diferentes formas de os preparar, são capazes de encher ma ementa farta em opções. Deixe-se aconselhar pelos proprietários, conhecedores dos segredos da micologia, sabendo que o Creme, o Rissol, a Bruschetta, os Cuscuz, a Açorda, o Risotto, todos de cogumelos, e os Salteados com castanhas, em doses generosas, para dois, são alguns dos favoritos da clientela da Taberna O Batoque. O espaço é pequeno, com poucas mesas, pelo que o melhor é reservar antecipadamente. Preço médio: €20.

Rua dos Batoques, 25, Bragança. Tel. 968546599

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