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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 29 de novembro de 2025

REDUÇÃO DE CAMAS NO PRR “COLOCA EM RISCO MILHARES DE DOENTES”, ALERTA APCP

 A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) manifestou forte preocupação com a redução para metade das novas camas inicialmente previstas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e para a Rede Nacional de Cuidados Paliativos.


Segundo noticiou o Público, das 7.400 camas planeadas avançarão apenas 3.850, devido a atrasos na execução do PRR, um corte de mais de 48%. Para a APCP, esta diminuição compromete o reforço da resposta a uma população cada vez mais envelhecida, num contexto de hospitais sobrelotados e equipas já além da sua capacidade.

A presidente da associação, Catarina Pazes, alerta para efeitos imediatos: “A eliminação de aproximadamente metade das camas previstas terá impacto direto nos internamentos hospitalares prolongados, sem benefício clínico. Os doentes em sofrimento ficam sem alternativas, e as equipas ficam ainda mais sobrecarregadas.”

A dirigente reconhece que os prazos apertados do PRR condicionaram o avanço dos projetos, mas exige esclarecimentos sobre o futuro: “O que preocupa, e deve ser claramente explicado, é se o objetivo de aumentar a capacidade da Rede Nacional de Cuidados Paliativos cai agora por terra, ou se o Governo assegura outras fontes de financiamento.”

A APCP sublinha ainda que a decisão “contradiz recomendações internacionais”, lembrando que a OCDE destacou Portugal como um dos países com maior percentagem de mortes hospitalares, o que exige reforço dos cuidados comunitários e equipas domiciliárias especializadas.

A associação critica também a ausência de uma estratégia nacional para os cuidados paliativos e o “inadmissível atraso” na nomeação da presidência da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos.

A APCP reafirma disponibilidade para colaborar com o Governo e entidades reguladoras na procura de soluções sustentáveis e ajustadas às necessidades da população.

Jornalista: Vitória Botelho
Foto: DR

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