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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Hoje rumei a Outeiro para revisitar a Basílica


 Hoje rumei a Outeiro para revisitar a Basílica, o Santo Cristo, que terá chorado lágrimas em tempos de guerras bravas com Espanha. O castelo capitulou, mas as ruínas persistem na velha máxima do heroico povo transmontano, que antes prefere quebrar que torcer.

Mas o que verdadeiramente me levou a Outeiro foi o abraço, há muito adiado, ao amigo de sempre e de memórias, Henrique Martins. Receberam-me ele e o seu filho, abrindo a adega, santuário místico onde os transmontanos reafirmam solenemente a amizade que dura há tantos anos.

Eu e o Henrique fomos colegas no FAOJ, animadores, movidos pela vontade de fazer mais e melhor pela juventude, numa crença assumida de que só a cultura pode formar cidadãos mais fraternos e solidários. Falámos de tanta coisa: de livros, de alegrias e tristezas, sucessos e desventuras, de tantas e tantas aventuras que vivemos lado a lado, levando o teatro, a música e a poesia às terras bravas do Nordeste, com o entusiasmo de quem partilha sonhos.

Reencontrar o Henrique foi como regressar a casa; à amizade de sempre, porque há amizades que resistem às distâncias, às mudanças e aos anos. Com o Henrique é assim: bastou um olhar, um abraço e um sorriso para perceber que a essência do reconhecimento mútuo permanece intacta.

Foi uma visita breve, mas cheia de significado, como quem revive a memória do lume aceso que afaga as longas invernias da vida.

É um privilégio ter amigos assim, pessoas que o tempo não desgasta, apenas reafirma a ideia de que há amizades que são de sempre.

Um grande abraço, meu Henrique, e obrigado por seres o guardião paciente das memórias de Bragança no teu, nosso Blogue: Memórias… e outras coisas - BRAGANÇA e, sobretudo por seres meu amigo há tantas vidas.

Fernando Calado

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