A Alheira de Mirandela acaba de conquistar o topo do ranking mundial de enchidos, segundo o prestigiado guia gastronómico internacional TasteAtlas, reafirmando o que Portugal há muito sabe: Trás-os-Montes produz excelência.
Avaliada com 4,34 estrelas na lista global de iguarias a provar em 2026, a Alheira de Mirandela superou centenas de especialidades de todo o mundo, assumindo-se como a grande vencedora entre os enchidos mais apreciados a nível internacional.
O ranking do TasteAtlas, construído a partir de milhares de avaliações de utilizadores de diversos países, reforça o reconhecimento universal de um produto cuja identidade ultrapassa fronteiras. A receita tradicional, o sabor inconfundível e a ligação profunda ao território mirandelense fazem da alheira não apenas um alimento, mas um património cultural vivo.
Para Trás-os-Montes, esta distinção representa mais do que um prémio: é a afirmação mundial de um saber ancestral e de uma região que preserva, com orgulho, a sua autenticidade gastronómica. A Alheira de Mirandela, símbolo maior da mesa transmontana, volta assim a projetar Portugal além-fronteiras, elevando o nome da região e reforçando a sua reputação como berço de alguns dos sabores mais genuínos do país.
Com este reconhecimento, Mirandela e todo o Nordeste Transmontano consolidam-se, uma vez mais, no mapa dos destinos gastronómicos imperdíveis, onde tradição, história e sabor se encontram à mesa.

Nada contra. Mas como é mais que óbvio, não é o melhor enchido do mundo. Dou a mesma importância a este "título" como dou ao "The Economist" no que concerne à economia de Portugal. Uns, nunca comeram alheiras das de "Berdade", outros foram simpáticos e na nossa divisão regional (em linguagem futebolística) passaram-nos dos -100 para -95. Brincalhões. Quem vai ao talho, à peixaria, ao comércio, quem paga renda ou o empréstimo ao banco, eletricidade e gás... só pode pensar que estão a gozar com a malta. Claro, os bafejados pela sorte ficam felizes e festejam... enfim. Tempos novos que podem trazer dias cinzentos a seguir. Esperemos que não e que "os ventos que sopram" tragam verdade e não ilusões.
ResponderEliminar