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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

DOIS CLIENTES DO NOVO BANCO FICAM SEM 35 MIL EUROS POR ALEGADA BURLA INFORMÁTICA EM TRANSFERÊNCIAS ONLINE

 Dois clientes do Novo Banco, em Mirandela, foram lesados em mais 35 mil euros devido a uma alegada burla informática quando estavam a fazer pagamentos através do homebanking. 


Ambos já apresentaram queixa às autoridades e apontam o dedo à entidade bancária, alegando ter existido uma falha no sistema de segurança.

O banco descarta responsabilidades referindo que as operações em causa “foram todas autorizadas” pelos titulares das contas e adianta que “tudo indica” que os computadores em que as transações foram iniciadas poderão ter sido “previamente comprometidos pela instalação de software malicioso

Nélia Pinheiro viu desaparecer da conta da empresa mais de 25 mil euros, fruto de duas transações, quando estava a efetuar uma transferência online para um fornecedor. “Foi alterado o NIB do fornecedor e foi inserido o NIB de outra pessoa junto dos meus colaboradores e a transferência foi feita para esse indivíduo, em vez de cair para o nosso fornecedor”, conta.

A primeira transferência foi superior a 20 mil euros e a segunda de 4999 euros. Nélia Pinheiro considera que houve uma falha do sistema de segurança do Novo Banco dado que alega não ter sido dado qualquer alerta de possível transação fraudulenta. “Estas transferências, que são imediatas, devia haver um alerta para este montante e não só porque se alguém entrou na conta ou tentou entrar, deviam cair alertas de segurança, porque algo diferente se estava a passar”, diz. “Foram feitas várias autorizações, que não foram feitas no nosso telemóvel, ou seja, não gerou alerta nenhuma, não gerou qualquer intriga para eles, porque as transferências imediatas, temos que escrever qual é o assunto, e nem isso eles foram ver”, lamenta.

Nélia Pinheiro adianta que o Novo Banco alega que a origem do problema poderá estar na falta de um sistema eficaz de anti-vírus do computador que utilizou, mas esta cliente não aceita esta versão. “Temos os computadores protegidos com antivírus e com outras coisas mais fortes que as empresas já têm de ter”, refere esta cliente do Novo Banco que agora exige que a entidade bancária lhe restitua o dinheiro. “Sei de gente que já lhe aconteceu com outros bancos, foi-lhe retribuído o valor. E no novo banco, não assumem”, adianta.

Nélia Pinheiro já apresentou queixa na GNR sobre o caso e garante que está disposta a avançar com o assunto para tribunal. Também André Santos, proprietário de um stand de automóveis, foi vítima de uma burla idêntica. Este cliente do Novo Banco, ficou sem 9,999 euros quando estava a fazer uma transferência online com recurso ao homebanking. “Estava a fazer uma transferência normal, na aplicação, como muitas que fazemos, e de repente reparei que a internet estava meio estranha a trabalhar, mas pensei que seria de haver pouca rede. Depois, verifiquei que quando fiz a confirmação da minha transferência, foi para a conta dos burlões”, conta.

André Santos também considera que houve uma clara falha no sistema de segurança do banco. “É muito estranho, um particular fazer uma transferência de 9,999 euros, pelo que a própria segurança do banco não funcionou”, afirma este empresário do ramo automóvel tem apenas foi informado que a conta de destino do seu dinheiro “é uma conta remota no qual o banco não pode ter acesso”, acrescenta.

Já apresentou queixa na PSP e aguarda a resposta do Novo Banco à sua reclamação. No total, estes dois clientes ficaram sem mais de 35 mil e 400 euros.

Na resposta escrita enviada a Nélia Pinheiro, o Novo Banco afirma que as operações em causa “foram devidamente autenticadas, registadas e contabilizadas”, garantindo que “não se registou no Novo Banco ou nos seus sistemas de canais digitais, qualquer incidente, avaria técnica ou deficiência no serviço prestado”, alegando que, para todos os efeitos, “quem estava a submeter a operação era o titular do acesso em posse de dados pessoais e intransmissíveis”, acrescenta o banco.

Artigo escrito por Fernando Pires (jornalista)

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