ESTiG celebra 35 anos e enfrenta desafios de capacidade e adaptação tecnológica

 A Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPB assinalou ontem 35 anos, num momento em que, segundo o presidente do instituto, Orlando Rodrigues, enfrenta o desafio de se adaptar à rápida evolução tecnológica, apesar de ser considerada uma referência nacional

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão, do Instituto Politécnico de Bragança, celebrou ontem 35 anos. Um dia feliz para a instituição, mas Orlando Rodrigues, presidente do IPB, aponta as principais dificuldades desta escola. “Temos de ir atendendo às prioridades. Aqui há muitas necessidades e, na verdade, a escola está no limite da sua capacidade. Temos inventado espaços, temos dividido alguns laboratórios a meio para criar mais espaços. Temos de trabalhar com os recursos que temos”.

Sobre o futuro, Orlando Rodrigues diz que a ESTiG precisa de se adaptar à mudança que surge com as novas tecnologias. “Os desafios que esta escola enfrenta são muito acentuados com esta disrupção tecnológica que estamos a atravessar, com a inteligência artificial e a reformulação de profissões, mas tem-se adaptado e está na vanguarda de algumas áreas”.

Esta escola tem, atualmente, 3100 estudantes inscritos e, segundo o presidente do IPB, é já uma “referência” a nível nacional, apesar de ter recordado que na altura da sua criação houve uma grande resistência. “Foram 35 anos de construção de uma escola que é hoje uma referência a nível nacional. O IPB foi criado só com duas escolas e achava-se que a rede de ensino superior em Portugal já era suficiente, que não era preciso alarga-la mais. Houve uma grande resistência à construção da escola, que foi criada por vontade e grande empenho da região”.

Neste aniversário, os alunos da ESTiG partilharam os motivos que os levaram a escolher esta escola. “Escolhi a ESTiG por uma questão de proximidade, em relação a casa, e por ser uma escola, que tendo visitado antes, me fazia sentir em casa. É bastante boa e penso que saímos daqui com boas bases para entrar no mercado de trabalho”, disse Afonso Carrasqueira, de Torre de Moncorvo, aluno de Contabilidade. “Acho que é uma boa instituição e as propinas não são caras. As instalações são boas e os cursos têm bastante saída”, referiu Diana Araújo, de Alfândega da Fé, estudante de Engenharia Mecânica.

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPB conta com 11 CTeSP, 13 licenciaturas, 13 mestrados, sendo 2 profissionais e 2 doutoramentos.

Escrito por Brigantia

Jornalista: Rita Teixeira