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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Reservas de água em Bragança encontram-se a níveis de Verão

As reservas de água para abastecimento à população de Bragança encontram-se a níveis do Verão, uma “situação inédita” que nem o município consegue perspectivar como irá evoluir se o tempo seco perdurar, segundo disse hoje o vereador do Ambiente.
“É uma situação que nunca vivemos”, afirmou Rui Caseiro, explicando que o município já está a recorrer, com quatro meses de antecedência, aos sistemas alternativos, que normalmente só são accionados próximo do verão.
A barragem da Serra Serrada, a única reserva de água a que a câmara recorre durante o verão, ainda não está a ser utilizada, mas encontra-se a “86 por cento da sua capacidade” por falta de chuva, segundo o vereador.
Rui Caseiro não consegue antever como é que a situação poderá evoluir porque nunca foi necessário gastar água dos sistemas alternativos nesta altura do ano, em pleno Inverno.
Num ano normal, a conduta provisória que transporta água directamente do rio Sabor seria suficiente para abastecer a cidade e só mais tarde, em Junho, é que o município recorreria aos sistemas de Cova de Lua e do Baceiro.
“Estamos a activar já os sistemas complementares que noutros anos só activamos em Junho”, vincou.
O vereador ainda espera que se confirme, pelo menos, o ditado “em Abril águas mil”, caso contrário à autarquia só restará activar o plano de contingência que contempla, em primeiro lugar, “ir buscar água onde existir (outras nascentes)”, depois o transporte em camiões cisterna, como já aconteceu em Novembro, e por último o condicionamento no abastecimento à população.
Este último recurso seria “inédito” já que, segundo o vereador, “nunca aconteceu ter de racionar a água”.
A autarquia deixou, entretanto de regar os jardins municipais, apesar de os sistemas de rega serem autónomos do abastecimento público, “para dar o exemplo e porque os munícipes não entenderiam que se estivesse a regar os jardins, num momento em que escasseia a água”, segundo o vereador.
Em último recurso, segundo ainda Rui Caseiro, os sistemas para rega de jardins poderiam ser também utilizados para garantir água à população, se a situação de seca fosse extrema.
Em relação às aldeias, o vereador afirmou que “a situação não é grave” e que a autarquia está a “abastecer uma ou outra aldeia a título pontual, não com regularidade”, recorrendo a camiões cisterna.
Segundo o autarca, estes casos devem-se “a outra razões que não a seca”, nomeadamente o de Moredo, onde “a nascente fraquejou provavelmente por questões ligadas com as obras da auto-estrada” Transmontana.
A Câmara de Bragança espera que “até ao final do mês” haja uma decisão da comissão de avaliação de impacte ambiental sobre a polémica barragem de Veiguinhas, prevista há trinta anos para completar o sistema do Alto Sabor.
O empreendimento vai já com o quarto estudo de impacto ambiental e tem sido travado por sucessivos chumbos por se localizar no Parque Natural de Montesinho, uma área protegida.

in:publico.pt

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