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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Há profissões a desaparecer no Nordeste Transmontano


Há profissões que têm tendência a desaparecer, sobretudo nos meios mais pequenos, como é o caso da vila transmontana de Vinhais. Já há poucos que vão ao barbeiro e ao sapateiro.
Longe vão os tempos em que ir ao barbeiro era um hábito comum a muitos homens.
Hoje em dia, ir ao barbeiro ou sapateiro não é uma pratica comum aos mais jovens.
 Fomos conhecer a realidade de duas profissões que estão cada vez mais em vias de extinção.
“Sou sapateiro e comecei a trabalhar com o meu pai com oito ou nove anos”, diz Hélder Santos que, neste momento, é uns dos últimos sapateiros de Vinhais, segundo este, a extinção desta profissão está associada ao facto do calçado estar cada vez mais barato.
“Às vezes fica mais caro o arranjo do que o calçado. Algum compra-se por cinco ou seis euros, que é tudo em plástico. Eu digo-lhes que comprem outros.”
Outra profissão em risco é a de barbeiro. Manuel Fernandes barbeiro há mais de 35 anos, refere que o aparecimento dos cabeleireiros modernos e o pouco interesse dos mais jovens neste tipo de emprego, faz com que o barbeiro de profissão seja cada vez mais um oficio à beira da extinção.
“Não, não vejo jeitos que outros aprendam. Já ninguém quer aprender. Isto é uma vida muito presa e tem tendência a acabar.”
O Sr. Laureano também barbeiro desde muito novo, já conta com mais de 62 anos de serviço. Afirma que as exigências e burocracias não permitem a entrada de novos profissionais neste tipo de profissão.
 “Como posso ensinar alguém, se o que eles exigem é caixa ou Segurança Social, um ordenado e isto e aquilo.”
Para o barbeiro Manuel Fernandes a tradicional barbearia é um dos estabelecimentos que estão condenados a desaparecer, por outro lado, o sapateiro Hélder Santos é mais optimista, e apesar da crise assegura-nos que o negócio tem pernas para andar.


Escrito por Rádio Vinhais (CIR)
in:brigantia.pt

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