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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Agricultores da Vilariça estão desesperados com a falta de água


Os agricultores da Vilariça estão desesperados com a falta de água. Para além da falta de chuva, nos últimos dias foram roubadas as torneiras do regadio. José Teixeira é agricultor em Santa Comba da Vilariça e conta que desapareceram dezenas delas. “Roubaram lá algumas 70 ou 80 torneiras, no Vale da Vilariça. Em Sampaio, Lodões e Santa Comba. Roubaram as torneiras principais e agora fecharam as condutas. Eram torneiras da boca de rega, do regadio mesmo”. Sem acesso à água do regadio, os agricultores não sabem agora o que hão-de fazer. 
Quem tem furos, ainda vai produzindo, mas com custos superiores, o que vai encarecer também os produtos. “Não há água nenhuma. As pessoas não regam, está tudo fechado. Eu tenho este cebolo e tenho que regar com a água do furo, já viu o preço a que vai ficar o cebolo? Toda a gente tem que regar recorrendo a motores a gasolina ou a luz”, acrescentou José Teixeira de Santa Comba da Vilariça.  “Desde que roubaram as torneiras nunca mais tive água. Causa muito transtorno a toda a gente. 
Não há água, quem tem poços tem que se valer deles e quem os não tem, não tem água”, reparou Alfredo Morais.Já a agricultora Gena Bento revela: “Temos os poços e pomos os motores e andamos com os tractores… Fica muito mais caro. Só em gasolina para regar fica um balúrdio”. A associação de regantes e beneficiários da Vilariça está preocupada com estes roubos.
O presidente Fernando Brás revela que os prejuízos directos ascendem aos sete mil euros. Mas há prejuízos indirectos que ainda são mais graves. “Mais grave do que tirar peças do equipamento que ali está foi que as tomadas estavam em carga e houve enormes prejuízos com o derrame de água, sobretudo com um ano destes foi muito grave. Os prejuízos rondam os 7 ou 8 mil euros. 
Mas mais grave é a água que foi desperdiçada durante a noite, ficou tudo alagado. Sobretudo num ano em que temos muito pouca água, esse é, sem dúvida, o maior prejuízo”, constatou. 
Ao todo foram roubadas e vandalizadas cerca de 120 torneiras. Fernando Brás garante, no entanto, que as torneiras serão repostas nos próximos dias. “Vai ser colocado ainda durante esta semana ou no início da próxima para repor as condutas em ordem, para as pessoas poderem regar”. E acrescenta que nestas duas semanas o regadio ficou completamente afectado, sendo necessário “desviar as barragens, senão o desperdício era enorme”. 
Actualmente, as reservas de água na Vilariça estão a 30 por cento na barragem da Burga, que é o caso mais preocupante. A de Santa Justa está a cerca de 60 por cento da sua capacidade e Ribeira Grande a 70 por cento.


Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

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