Os apicultores transmontanos mostram-se “desesperados” com o número crescente de furtos de enxames e de colmeias, uma situação que, para além da quebra na produção de mel, traz outros tipos de prejuízos.
Na opinião de Jorge Machado, presidente da Associação de Apicultores do Parque Natural do Douro Internacional, com sede em Mogadouro, os enxames roubados aos produtores de mel são para vender no "mercado negro".
"Estes roubos têm a ver com o número crescente de projetos apícolas financiados que estão ser implantados um pouco por toda a região. Há cada vez mais jovens apicultores a instalarem-se e verifica-se maior procura do que oferta em matéria apícola", disse o dirigente.
A GNR tem já conhecimento de alguns furtos, apesar de serem ainda poucos os apicultores a apresentar queixa.
Porém, e de acordo com aquela força de segurança só no concelho de Mogadouro foi registado o furto de cerca de 300 colmeias, às quais se juntam 170 na região da Terra Quente transmontana e mais 15 em Vinhais.
Face ao problema, os produtores de mel já disseram que o que resta é "montar vigilância" às colmeias com a finalidade de evitar mais furtos.
“Levaram-me 12 colmeias das melhores que tinha e não duvido que os furtos são efetuados durante a noite e em zonas como bons acessos como é o meu caso que tenho as colmeias junto ao IP4”, contou Paulo Vilarinho.
Fonte da GNR já avançou que há uma investigação em curso e poderá ser alargada a toda a região transmontana.
in:rba.pt
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