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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Freguesia de Ligares

A freguesia de Ligares encontra-se no extremo ocidental do concelho de Freixo de Espada à Cinta, no limite com o concelho vizinho de Torre de Moncorvo. O povoamento da área onde se situa a freguesia remonta a períodos anteriores à fundação da Nacionalidade. 
O habitat de S. Tiago foi utilizado durante o período romano, sendo que essa ocupação se verificou até à Idade Média. 
Na Quinta de S. Tiago, foram encontradas grandes quantidades de material romano, como fragmentos de cerâmica comum e tegulas, associados a escórias de ferro e cantarias de granito. Foi também recolhida uma escultura de granito representando um touro, do género das esculturas de berrões e afins típicas desta zona do Nordeste transmontano. 
A grande dispersão dos achados, a sua grande quantidade e qualidade leva a pensar na existência de uma villa romana, até porque os solos locais tinham boa aptidão agrícola, requisito fundamental para a instalação de «villae» romanas. Existem vestígios de outros habitats, todos ocupados antes da fundação da Nacionalidade. 
É o caso dos habitats de S. Martinho, de Ligares e da Rebofa, todos da época romana. Nas Inquirições de 1258 e no Foral de Freixo de Espada à Cinta, de 1 de Outubro de 1512, vem com a escrita de “ILGUARES”, passando a ter dois Jurados. Em 1271, o escrivão da Câmara usou o termo “ILIGARDES” e em 1758 nas Memórias Paroquiais aparece a palavra “ILGARES”. Do património edificado, destaca-se a Capela de Santa Cruz, barroca. Foi construída no século XVII e destaca-se, no seu interior, o retábulo-mor em talha policroma rococó.

Área: 4691 ha
População: 489 habitantes
Património cultural edificado: Igreja Matriz, Capelas do Divino Espírito Santo, de Nossa Senhora da Conceição, de Santa Cruz, de S. Sebastião, de Nossa Senhora das Dores, de Stª Bárbara, Igreja Evangélica
Património Paisagístico: Paisagem Bucólica, Fragas da Pena Ruiva, do Milagre, do Candedo, Reserva de Caça, Quinta da Batoca, Arquitectura tradicional como Casas de Xisto, várias Fontes, Ponte do Candedo
Festas e Romarias: Festas do Menino Jesus a 1 de Janeiro, de Nossa Senhora de Fátima a 13 de Maio, de S. João em Junho, de Stª Bárbara em Agosto
Gastronomia: Emapadas, Enchidos (Alheiras, Salpicão, Chouriços de Carne), Lascas de Bacalhau Cru ou Assado, Bacalhau Cozido com Azeite, Bôla de Azeite e Qeijo, Doces de Ovos com Amêndoa, de Chila com Amêndoa, Arrepelados e Amêndoa Coberta
Locais de lazer: Café Estrela, Café Central, Associação Desportiva Cultural e Recreativa de Ligares
Espaços lúdicos: Espaço Internet existente na Junta de Freguesia
Lenda: Segundo a lenda, a populosa povoação de Stº Estêvão ficava à beira do Douro raiano, mesmo junto da margem direita, próximo da Malhadinha. Frequentemente talados e saqueados pelos povos da outra margem, resolvem alguns habitantes abandonar o local e ir "poisar" lá no alto, mais afastados e seguros, originando-se assim o topónimo da aldeia de Poiares. Os restantes santestevenses, em contínuo desassossego, abandonaram também o seu burgo. - Vamos "ligar-nos" aos outros, disseram. E originou-se Ligares. Se a lenda tem ou não fundamento não se sabe, mas está provado que existiu uma povoação no sítio da Malhadinha, onde se têm encontrado diversos vestígios de povoamento antigo e as ruínas de uma capela dedicada a Stº Estevão
Orago: S. João Baptista
Principais actividades económicas: Agricultura, Fruticultura, Horticultura, Amendoais, Olivais, Vitivinicultura, Pastorícia, Pequenas Indústrias, Construção Civil, Comércio
Colectividades: Associação de Caça e Pesca de Ligares, Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Ligares


in:http://retratoserecantos.pt

4 comentários:

  1. Meu caro, por favor pode indicar onde leu isto: “ILLEGARDES”, é que nas Memórias Paroquiais não encontro.

    Saudações

    Francisco dos Santos

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  2. Boa tarde.
    A minha fonte está indicada no final do texto.
    No entanto e numa rápida busca na net, encontrei de imediato este link que faz também alusão ao "termo" nas Memórias Paroquiais.
    http://ligares.blogspot.pt/p/historia.html

    Cumprimentos

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  3. Bom dia.
    Não pretendo trazer aqui uma discussão toponímica, mas parece que beberam todos de uma fonte errada.
    Nas memórias paroquiais está: S. João Baptista deste lugar de Ilgares.
    Pode verificar o que afirmo no volume 18, memória 16, que se encontra na Torre do Tombo online.

    Cumprimentos

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  4. Segunda feira, verificarei nas memórias paroquiais que possuo em PDF e que, de momento, não tenho aqui.

    Cumprimentos.

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