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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Empresários de Palaçoulo temem mais a situação espanhola do que a portuguesa


A crise em Espanha preocupa mais os industriais de Palaçoulo, no Nordeste Transmontano, do que a situação nacional, porque têm no país vizinho o principal mercado.
As empresa de tanoaria e cutelaria de Palaçoulo exportam a maior fatia do que produzem para o mercado espanhol, o principal fator que tem protegido e mantido a indústria local à margem dos efeitos recessivos da economia portuguesa.
"Estamos muito apreensivos com o que se está a passar em Espanha. Oxalá não venha aí uma recessão grande e que tenha impacto nas nossas vendas", afirmou à Lusa Domingos Martins, sócio da empresa de cutelaria FILMAM.
Espanha corresponde a 40 por cento do mercado desta empresa, a mesma quota da tanoaria JM Gonçalves.
Portugal é o destino de apenas dez por cento da produção de pipas desta empresa, que, com as exportações, têm-se mantido "estável" apesar da crise portuguesa, como referiu o sócio Sérgio Gonçalves, admitindo que a situação seria bem diferente com uma quebra no mercado espanhol.
"Um mercado de proximidade como é o caso da Espanha, que é um dos maiores produtores de vinho a nível mundial e que representa, para nós, o segundo maior mercado de barricas (a seguir aos Estados Unidos), representaria uma grande perda", afirmou.
Para recuperar uma quota de mercado equivalente ao espanhol, o empresário reconhece que teriam "de trabalhar muito e de ter outros custos" de produção superiores aos atuais.
Sérgio Gonçalves acredita, contudo, que "Espanha não tem nada a ver com Portugal e vai conseguir dar resposta à crise".
"A Espanha continua a ser uma grande economia e os problemas deles têm muito mais a ver com a banca. Eu penso que eles conseguirão dar uma resposta cabal muito mais rápida do que nós", considerou.
Se "Espanha falhar, é pior que a crise em Portugal", disso não duvida também Manuel Gonçalves, presidente da junta de freguesia de Palaçoulo e empresário da tanoaria, que tem também no país vizinho o principal mercado.


HFI (FYP)
Lusa

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