Número total de visualizações do Blogue
Pesquisar neste blogue
Aderir a este Blogue
Sobre o Blogue
SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Empresários de Palaçoulo temem mais a situação espanhola do que a portuguesa
A crise em Espanha preocupa mais os industriais de Palaçoulo, no Nordeste Transmontano, do que a situação nacional, porque têm no país vizinho o principal mercado.
As empresa de tanoaria e cutelaria de Palaçoulo exportam a maior fatia do que produzem para o mercado espanhol, o principal fator que tem protegido e mantido a indústria local à margem dos efeitos recessivos da economia portuguesa.
"Estamos muito apreensivos com o que se está a passar em Espanha. Oxalá não venha aí uma recessão grande e que tenha impacto nas nossas vendas", afirmou à Lusa Domingos Martins, sócio da empresa de cutelaria FILMAM.
Espanha corresponde a 40 por cento do mercado desta empresa, a mesma quota da tanoaria JM Gonçalves.
Portugal é o destino de apenas dez por cento da produção de pipas desta empresa, que, com as exportações, têm-se mantido "estável" apesar da crise portuguesa, como referiu o sócio Sérgio Gonçalves, admitindo que a situação seria bem diferente com uma quebra no mercado espanhol.
"Um mercado de proximidade como é o caso da Espanha, que é um dos maiores produtores de vinho a nível mundial e que representa, para nós, o segundo maior mercado de barricas (a seguir aos Estados Unidos), representaria uma grande perda", afirmou.
Para recuperar uma quota de mercado equivalente ao espanhol, o empresário reconhece que teriam "de trabalhar muito e de ter outros custos" de produção superiores aos atuais.
Sérgio Gonçalves acredita, contudo, que "Espanha não tem nada a ver com Portugal e vai conseguir dar resposta à crise".
"A Espanha continua a ser uma grande economia e os problemas deles têm muito mais a ver com a banca. Eu penso que eles conseguirão dar uma resposta cabal muito mais rápida do que nós", considerou.
Se "Espanha falhar, é pior que a crise em Portugal", disso não duvida também Manuel Gonçalves, presidente da junta de freguesia de Palaçoulo e empresário da tanoaria, que tem também no país vizinho o principal mercado.
HFI (FYP)
Lusa
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário