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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A lenda da Santa Colombina de Gimonde

Local: Castrelos, BRAGANÇA, BRAGANÇA
Informante: Maria Alice Esteves (F), 53 anos, Castrelos (BRAGANÇA) BRAGANÇA


Vou-te dizer uma lenda de uma santa Colombina de Gimonde, uma aldeia aqui próxima.
 Diz a lenda que à muito tempo uma jovem chamada Colombina, filha de uma família nobre foi pedida em casamento por um distinto cavalheiro e o pai da Colombina ficou muito contente e concedeu-lhe a mão da filha. Colombina ficou muito aflita, porque amava Jesus Cristo e não pretendia casar-se e como não queria dizer ao pai que não concordava resolveu fugir. Então andou, andou, correu sem destino até chegar a uma aldeia chamada Gimonde (é a tal aldeia próxima da nossa). Aí, reparou que estava a ser perseguida pelo jovem, o jovem cavalheiro, não é?
 Atormentada, e já sem forças, resolveu pedir auxílio à fraga, é uma fraga qualquer que há lá nas proximidades da aldeia que tinha mais próxima, e disse: 
 - Abre-te fraga que hás-de ser a minha morada! A fraga abriu-se, segundo diz a lenda, e ela escondeu-se dentro. Viveu ali algum tempo alimentando-se do que dava a natureza, do que a natureza lhe oferecia, não é? 
 Mais tarde, pediu a uma mulher da aldeia que por ali passou para construírem ali naquele local uma capela em honra de Santa Colombina. O pedido foi aceite e ainda hoje a Santa Colombina é venerada pela juventude nesta pequena aldeia de Gimonde.

Fonte:AA. VV., - Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas)

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