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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Exposição - Amândio Gomes em retrospectiva

O ex-presidente da Câmara de Miranda do Douro e actual deputado da Assembleia Municipal de Bragança, Amândio dos Anjos Gomes, apresentou publicamente o livro “Aprende-se fazendo”, onde escreve sobre a sua vasta obra de escultura. A ideia de preservar em livro o seu trabalho de escultura foi-lhe sugerido pela esposa. 
“As obras, umas vão desaparecendo, outras vão-se estragando. No livro ficam, é um testemunho”, revelou o autor, que não comercializa o seu trabalho. 
A publicação foi divulgada no passado sábado, altura em que também foi inaugurada a exposição com o mesmo nome, patente no Centro Cultural Adriano Moreira. 
Ainda que não se considere um escultor por não ter formação, Amândio Gomes começou a trabalhar a madeira ainda jovem, com 11 anos. Tem revelado grande versatilidade nos temas e nos materiais. “Ao longo da vida fui-me entusiasmando. 
Comecei por umas peças pequeninas e depois fui querendo fazer mais e melhor. Agora é que eu estava em condições de começar a fazer coisas mas a idade já não ajuda”, explicou o autor. 
A realidade que vai vendo e observando são a sua inspiração que depois verte para a madeira, o chifre, o ferro e a pedra. “Tento aprender um bocadinho em diversos. Comecei pela madeira e depois alarguei a outros. Nos últimos tempos dediquei-me mais à pedra”, referiu. 
A execução das peças tanto pode demorar uma hora como 800, como é o caso de um dos objectos que está patente na exposição. “Nunca pus de parte da escultura que conciliei com a actividade profissional. Eu gosto da escultura, mas não tive oportunidade de frequentar uma escola de Belas Artes. Estive matriculado mas só um período, a vida não se conjugava e tive de vir para casa, porque primeiro está viver”, contou. 
É um autodidacta, aprendeu fazendo. “Umas coisas sugerem outras. Na pedra raramente utilizo cinzéis, primeiro porque as pedras com que trabalho não suportam a pancada e depois porque consigo tirar da rebarbadora um bom trabalho”, acrescentou.

in:mdb.pt

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