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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Olivicultores transmontanos querem ajudas de Bruxelas para aumentar produção com regadio


Os olivicultores transmontanos reclamaram hoje a canalização de verbas do próximo Quadro Comunitário de Apoio para regadio dos olivais, garantindo que este investimento permitirá aumentar "cinco vezes" a produção nesta zona.
A região de Trás-os-Montes e Alto Douro é a segunda maior produtora de azeite do país, a seguir ao Alentejo, e nos "últimos seis a sete anos aumentou a área de olival em 30 mil hectares", passando para 80 mil, de acordo com o presidente da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD).
O problema, segundo disse à Lusa António Branco, é que este crescimento da área de plantação não está a traduzir-se num aumento da produção pela dependência das condições climatéricas, um obstáculo que, defendeu, só será possível ultrapassar com projetos de regadio.
A esmagadora maioria dos olivais transmontanos são de sequeiro, dependentes da rega natural, com os efeitos negativos na produção em anos secos como o atual, em que são estimadas quebras de "20 a 30" %.
Há vários anos que a organização representativa do setor tem vindo a reclamar uma fatia das verbas da União Europeia para a instalação de sistemas de regadio.
Nas ajudas comunitárias à agricultura previstas no quadro de apoio que está prestes a terminar, "não se fez um único projeto de regadio na área de Trás-os-Montes, foi tudo transferido para o Alqueva (Alentejo)", segundo o dirigente associativo.
A AOTAD reclama que, na negociação em curso na União Europeia das ajudas para os próximos sete anos, "é fundamental o Governo português garantir que há verbas para o regadio e, concretamente para o regadio de Trás-os-Montes".
O presidente da AOTAD defendeu que com o financiamento para a instalação de sistemas de rega nos olivais será possível um aumento da produção atual "cinco vezes".
António Banco frisou que os olivicultores têm apostado no setor. Todos os anos "aumenta a área de olival e muita nem é financiada", sublinhou, mas sem aumentos proporcionais da produção, o que o dirigente acredita poderia ser ultrapassado com projetos de regadio.
Cerca de 36 mil olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro produzem, num ano médio, entre 80 a 90 milhões de toneladas de azeite, o segundo setor agrícola com maior peso económico nesta região, a seguir ao vinho.
As problemáticas, inovações, técnicas e oportunidades do setor estão em discussão, a partir de hoje e até sábado, em Mirandela, num simpósio nacional de olivicultura organizado pela AOTAD em parceria com a Associação Portuguesa de Horticultura, o Instituto Politécnico de Bragança, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte irão organizar em Mirandela.
O evento tem como propósito "promover a cooperação entre investigadores, técnicos, agricultores, estudantes, transformadores, exportadores, políticos e outros, para uma troca de experiências que contribua para aumentar a rentabilidade e sustentabilidade da fileira olivícola nacional".
O simpósio decorre no auditório municipal de Mirandela, onde pode ser também apreciada, durante os três dias, uma mostra de produtos de Trás-os-Montes, com destaque para o azeite.

HFI // SSS.
Lusa/fim

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