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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Personalidades portuguesas e europeias instam os líderes da UE a apoiar o programa Erasmus

Vasco da Graça Moura, Fernando Carvalho Rodrigues, Teresa de Sousa e Manuel José Santos Silva são os vultos do meio cultural, académico e jornalístico português que subscreveram a carta. 
Os signatários de todos os Estados Membros da UE, em que se incluem o realizador de cinema espanhol Pedro Almodóvar, o presidente do FC Barcelona, Sandro Rosell, o Prémio Nobel Professor Christopher Pissarides e vários campeões olímpicos, fazem-se eco da preocupação de que as vagas para estudantes e as bolsas disponíveis no âmbito do programa possam ter de ser drasticamente reduzidas devido às disputas em torno dos orçamentos da UE para 2012 e 2013. 
O programa enfrenta já um défice de 90 milhões de euros no corrente ano e receia-se que a situação piore em 2013. 
Nos últimos 25 anos, o programa Erasmus permitiu a quase três milhões de jovens europeus estudar no estrangeiro. 
Mais recentemente, este programa apoiou também a realização de estágios em empresas noutro país. Toda uma geração aprendeu o significado de viver e de trabalhar com pessoas de outras culturas e a importância de desenvolver as qualificações e a versatilidade que são essenciais para o mercado de trabalho de hoje. A carta adverte para o facto de que, se os orçamentos da UE para 2012 e 2013 não forem suficientes para cumprir os compromissos já assumidos para com os estudantes, «milhares de estudantes poderão ser privados de uma experiência que lhes pode mudar a vida». 
Esta ameaça que impende sobre o programa não poderia vir em pior altura para os jovens europeus. 
O desemprego dos jovens entre 15 e 24 anos aumentou 50 % desde o início da crise e, atualmente, um em cada cinco jovens europeus - mais de cinco milhões - está sem emprego. A carta pede que o investimento na educação e na formação ocupe um lugar central na resposta da Europa à crise. Chama também a atenção para os planos da Comissão de aumentar as oportunidades de melhoria das competências e da empregabilidade dos jovens através do novo programa «Erasmus para Todos», cujo lançamento está previsto para 2014. A carta conclui que: «O programa “Erasmus para Todos” representará um custo inferior a 2 % do orçamento total da UE. 
Nas próximas semanas, os Chefes de Estado e de Governo da UE serão confrontados com a oportunidade única de aprovar o novo programa e garantir-lhe os recursos necessários. Os nossos jovens merecem esse contributo. O nosso futuro depende dele.» Androulla Vassiliou, Comissária responsável pela Educação, Cultura, Multilinguismo e Juventude, congratulou-se com a publicação da carta. «O programa Erasmus tem vindo a mudar vidas e a abrir horizontes há 25 anos. 
Espero que continue por muitos mais anos. Os jovens tiveram de suportar o peso da crise e precisam do nosso apoio agora mais do que nunca. Estou orgulhosa e emocionada pelo facto de tantas pessoas, de diferentes estratos socioculturais, terem declarado o seu apoio ao programa Erasmus».

1 comentário:

  1. O programa de apoio à educação, é prioritário para as necessidades de desenvolvimento de qualquer país.
    Precisamos de pessoas altamente qualificadas que inovem, criem, investiguem, para que a sociedade possa evoluir em todas as dimensões.
    Tomando o exemplo de Portugal, em que os altamente qualificados, estão a ser aproveitados noutros países, sem terem investido neles (mais valias, corremos o risco, com os cortes que estão a fazer neste sector (os Reitores já a denunciaram), de termos um ensino deficitário e quando este país, estiver, ou for conduzido para políticas de crescimento, vamos ter um déficit de pessoas qualificadas que possam fazer a diferença, para estabelecer a competitividade.

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