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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Atenor - Do computador para a terra. "Viver na aldeia tem outro sabor"

André Almendra é especialista em computadores. Tem diploma, mas a crise e o desemprego mudaram-lhe os planos de vida e optou por trabalhar a terra.
O desemprego e a falta de oportunidades estão a levar vários jovens a migrar para as aldeias e a apostar na agricultura. É o caso de André Almendra- Licenciado em ciências de computadores, experimentou o desemprego e resolveu apostar numa actividade nova. 
Mudou-se da cidade de Bragança para a aldeia de Atenor, em Miranda do Douro. Trocou os computadores pela agricultura e tornou-se em “produtor e vendedor de azeite e de vinho”. 
Embora na aldeia tenha “outras condições”, como “a casa que era dos avós”, a experiência leva este jovem de 34 anos a dizer que “o trabalho na agricultura não é fácil” e que “é preciso um gosto especial” para desenvolver esta actividade, “feita ao ar livre”. 
“As pessoas, hoje em dia, pensam que a agricultura é um pouco fácil, mas depois, quando se chega e está muito calor ou muito frio e a coisa começa a ficar dura, é preciso ter um pouco de gosto”, porque, como refere à Renascença, pode tornar-se “complicado”.
O projecto de André tem pouco mais de um ano e está a correr bem. Além disso, “viver na aldeia, em contacto com a terra tem outro sabor”, salienta. Em termos de produção, “as coisas demoram algum tempo”, mas ao nível da comercialização, André já tem “alguns clientes, restaurantes e lojas” e “as coisas vão começando a vender-se.” 
Apesar do esforço e da paciência necessários, o jovem que chegou da cidade acha que “vale a pena”.
“A vida aqui, não digo que é melhor, mas é diferente da cidade. Vive-se com menos stresse, vive-se com mais calma. No meu caso, gosto mais.” E foi este “gosto” que levou André Almendra a investir na agricultura.

Olímpia Mairos in RR

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