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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Sambade - Desorganização prejudica sector da castanha

Portugal é o segundo maior produtor da Europa, mas sector tem que ser formatado
A crescente produção de castanha na China é um factor que os agricultores transmontanos terão que levar em conta. O alerta foi lançado anteontem, durante o seminário “A castanha na Economia Local”, que decorreu em Sambade, Alfândega da Fé.
“Nos anos 60 a China praticamente não produzia castanha, mas agora é ela que faz crescer o mercado mundial. Neste momento é a grande produtora de castanha. Felizmente para nós, transmontanos, a castanha chinesa não tem qualidade, mas quando tiver vamos ter um sério problema, porque a globalização e o comércio estendem-se por todo o mundo”, avisa o vice-presidente da Refcast, António Borges. 
Segundo o responsável, a China tem vindo a ganhar mercado e já é a maior produtora a nível mundial. “A China produz um milhão e meio de toneladas, enquanto que em Portugal andamos à volta das 22 toneladas. Isto são dados do Instituto Nacional de Estatística, embora eu ache que produzimos mais”, referiu.
Venda anárquica
Trás-os-Montes, por exemplo, produz 80 % da produção de castanha nacional, mas falta organização no sector.
“O mercado da castanha não tem regulação nenhuma. É anárquica a compra e venda, sem qualquer organização de produtores. Ou seja, eu tenho a minha castanha, não a levo para lado nenhum, fico à espera que me venham comprá-la e negoceio-a na hora”, explica António Borges.
Outro problema apontado no seminário foi a exigência de factura aos produtores. “Existe uma tremenda falta de coerência. Nas grandes cidades encontramos os assadores de castanha, que não passam factura e vendem a 2 euros a dúzia de castanhas, mas exigem que o agricultor passe factura. O assador vende o quilo da castanha a 20 euros e não paga impostos. Ou pagam todos ou não paga ninguém, pois a legalidade tem que ser para todos”, explicou o vice-presidente da Refcast.
Durante o seminário, que encheu a junta de freguesia de Sambade de produtores, debateram-se várias problemáticas do sector da castanha. O engenheiro António Borges é responsável da Sortegel, que é a unidade de transformação de castanha, com maior relevância no mercado.

in:jornalnordeste.com

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