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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 18 de outubro de 2014

Graça Morais Quarenta anos depois

Vai inaugurar no Museu Martins Sarmento, em Guimarães, a primeira exposição fora de portas produzida pelo Centro de Arte Contemporânea Graça Morais. Ao conjunto das obras que vão ser expostas deram o título "Graça Morais Ritos e Mitos Quarenta Anos Depois 1974/2014". Esta exposição estará patente ao público entre 25 de outubro de 2014 e 31 de janeiro de 2015. 

Rostos e gestos, tramas narrativas de sacralidade e morte, cenas de trabalho e rituais, acusam as marcas de uma obra que, não obstante a variação de estratégias formais e criativas que mobiliza, não abdica do real como referência, que aqui é feito de terra e de mistérios ancestrais e tem profunda ligação à memória e aos afetos. 

Transfigurado ou metamorfoseado através da distorção e da sobreposição de linhas e formas, capazes de desencadear distintos níveis de leitura, cada obra é metáfora pictórica não só do encontro com o Trás-os-Montes de Graça Morais, mas da interpretação e da inquietante reflexão que, a partir deste território antigo em iminente desagregação, a artista faz do mundo.

Em permanente reinvenção e revisitação de temas e abordagens, a obra de Graça Morais tem vindo a desenvolver-se, ao longo destes quarenta anos, a partir de uma linguagem muito própria, assente em múltiplas derivações e em sucessivas deambulações criativas, que se sobrepõem, combinam ou interrompem e fazem dela uma obra à parte, inconfundível, no contexto da arte contemporânea portuguesa. 

A sua prática pictórica não está no registo do pitoresco ou na captação sob ponto de vista etnográfico para memória futura, está antes na exploração de um imaginário e no modo como explana, com grande sinceridade pictórica, o que observa e lhe subtrai a redutora referência naturalista. 

A escala cronológica da exposição que agora se apresenta na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, é ampla, reunindo, no domínio do desenho, atividade dorsal do seu processo criativo, uma seleção de trabalhos emblemáticos de séries como, Marias, Metamorfoses, Procissão ou Desenhos de Abril, permitindo, de algum modo, o reencontro com uma grande variação de temas e estilísticas já tratados por Graça Morais. 

A inauguração da exposição será no dia 25 Outubro, pelas 18h30 e contará com a presença da Artista Graça Morais.

Patente até 31 de Janeiro de 2015, de Terça a Domingo, das 10h às 17h30 no Museu Martins sramento, Guimarães.

Comissário: Jorge da Costa
Produção: Sociedade Martins Sarmento 
Centro de Arte Contemporânea Graça Morais

in:noticiasdonordeste.pt

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