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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Destacado papel de setores tradicionais na criação de emprego

O secretário de Estado do Emprego, Octávio de Oliveira, destacou hoje, em Bragança, a importância dos setores tradicionais para a criação de emprego em zonas de baixa densidade populacional como Trás-os-Montes.
O governante falava na abertura da feira internacional Norcaça, Norpesca e Norcastanha, que promove, até domingo, três setores com peso económico na economia regional.

O secretário de Estado considerou esta iniciativa, que se realiza há 13 anos em Bragança, "importante porque mobiliza os recursos naturais endógenos e isso é importante para o desenvolvimento porque tem também implicações ao nível do emprego".

"Quando olhamos para cada um deles, dá ideia que são pequenos projetos, pequenas empresas, mas se olharmos para a rede no conjunto, para a densidade de relações que se estabelecem entre diversas entidades e agentes, são importantes para sustentabilidade dos territórios", defendeu.

O presidente da Câmara de Bragança, o social-democrata Hernâni Dais, aproveitou a presença do governante para expressar preocupação com o desemprego numa região com poucas oportunidades, mas onde os setores tradicionais, como a produção de castanha, conseguem atenuar o problema, ainda que sazonalmente.

A Terra fria Transmontana concentra 75 por cento da produção nacional deste fruto seco e além do rendimento suplementar que representam para muitas famílias, por esta altura do ano dá também emprego.

O autarca afirmou que a mão-de- obra local "não é suficiente e há imensas pessoas que vêm de fora para a apanha da castanha".

Hernâni Dais vincou que há também fábricas e unidades que já fazem algum tratamento da castanha e que "durante um largo período de tempo, se calhar mais de meio ano, têm pessoas a trabalhar, e há outras que trabalham durante o ano inteiro"

"Significa que há efetivamente criação de emprego", reiterou.

O autarca lembrou ainda que "cada vez mais se plantam mais castanheiros, cada vez há mais jovens também a produzirem castanha, o que significa que há de haver no futuro próximo outras empresas, novos projetos e que o emprego será criado por essa via".

A valorização destes produtos em feiras como a que decorre em Bragança tem também como propósito impulsionar a criação de emprego e novos projetos, servindo de montra para empreendedores locais apresentarem novas ideias a partir de produtos tradicionais.

A gastronomia continua a ser também protagonista no evento que espera "milhares de visitantes" de Portugal e Espanha e reserva também espaço para debates sobre questões ligadas aos setores em destaque, exposições e várias atividades lúdicas.

A feira internacional do norte é organizada pela Câmara de Bragança, em parceria com entidades ligados aos setores em destaque e decorre no pavilhão da associação empresarial de Bragança.

Lusa

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