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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Fazer arte do lixo

Bordalo II é o autor de algumas peças de arte urbana que estão a nascer em Bragança, um nome que leva Portugal e o que de melhor se faz por cá pelo mundo fora
O jornal Nordeste foi conhecer o artista, que mais uma vez deixa o seu nome estampado
na Capital de Distrito.

Bordalo, como é que este trabalho é aceite pelas pessoas?
É engraçado. Há uma diferença entre os primeiros dias e os últimos. As pessoas devem pensar que nós somos loucos, estamos a juntar e a cortar lixo e não acham piada, depois começamos a pintar e quando se começa a perceber as formas, as pessoas acham mais interessante.

A tua obra é reconhecida em Portugal e no estrangeiro. Como é pegar em lixo e fazer disso uma obra de arte?
Lixo é uma expressão muito vaga, se fosse lixo não haveria possibilidade de estar a reaproveitar, tento ser o mais original possível.

O que usaste para esta instalação?
Fomos ao aterro municipal e usámos ferros, plásticos, contentores, partes de carros, pára-choques estragados, muita coisa.
É sempre uma aventura, um trabalho de freestyle, de experimentação. É um processo de construção desconstrução, até conseguir criar a imagem.

Em Bragança, já tens uma escultura. Agora vais criar outras duas, o que simbolizam?
Para além de serem duas peças que fazem parte de um série de trabalhos que eu chamei de “Big Trush animals”, onde a ideia acaba por ser construir a imagem dos animais que são a representação das vitimas das nossas acções como humanos, neste caso, a ideia é utilizar a poluição o lixo, toda esta vida não sustentável que a humanidade tem usado, para construir imagens das vitimas disso mesmo, neste caso os animais.

Por Rui Mouta
in:jornalnordeste.com

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