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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Comboio Histórico regressa ao Douro com vapor produzido a diesel

O velhinho comboio a vapor puxado por uma locomotiva 0186, construída em 1925 pela Henschel & Son, vai regressar em junho à linha do Douro, mas agora em vez do carvão a locomotiva vai utilizar diesel.
É já no início do próximo mês que o Comboio Histórico do Douro  começa a operar. A partir do dia 4 de junho, aos sábados e aos domingos, a linha do Douro será percorrida entre as localidades de Peso da Régua e a Estação de Caminho-de-Ferro do Tua, no concelho de Carrazeda de Ansiães, por um antigo comboio composto por uma locomotiva a vapor e cinco carruagens antigas em madeira. 

O programa do comboio histórico operará durante seis meses consecutivos, terminando apenas no mês de outubro, altura das vindimas na região duriense. 

Este ano a novidade é o regresso da velha locomotiva 0186 que sofreu um processo de readaptação que vai permitir obter vapor à base de diesel. A histórica locomotiva foi alvo de uma “inovadora intervenção” de forma a “substituir a anterior logística implicada (escolha do carvão, seu armazenamento, carregamento e alimentação da caldeira), pelo simples abastecimento do diesel”, referiu fonte da CP citada pela Agência Lusa. 

Ainda segundo a mesma fonte “a substituição do carvão mineral por diesel obrigou à alteração da caldeira de cobre por outra, construída em aço soldado e que tem capacidade de suportar uma maior intensidade térmica. O restante processo de produção de vapor mantém-se e é utilizado na movimentação da locomotiva”. 

Segundo a CP, a locomotiva está agora “ melhor adaptada às exigências energéticas e ambientais do século XXI, permitindo um funcionamento da locomotiva com menos fumo, sem cinza e sem riscos de incêndio”. Em vez dos 1500 quilos de carvão que a máquina consumia numa viagem de ida e volta entre a Régua e a estação do Tua, agora serão consumido 400 litros de gasóleo para fazer a mesma quilometragem. 

A viagem histórica entre a Régua e o Tua, com paragem na emblemática estação do Pinhão, tem verificado um aumento consecutivo de passageiros, tendo crescido 83% em 2015. A viagem, composta por um programa diversificado de animação, permite ainda uma estonteante vista sobre a paisagem classificada como Património Mundial da UNESCO, a paisagem cultural evolutiva e viva composta pelos vinhedos, pelos socalcos e pelo rio Douro.

in:noticiasdonordeste.pt

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