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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 3 de maio de 2016

CP vende para o estrangeiro locomotiva com mais de 100 anos

A Comboios de Portugal (CP) vendeu uma locomotiva história, que permanecia na Estação de Foz Tua, que terá seguido para França, onde vai ser utilizada em turismo ferroviário.
A venda foi confirmada à Onda Livre pela CP, mas está a levantar polémica.

O Movimento Cívico pela Linha do Tua foi o primeiro a anunciar esta venda, dia 21 de abril, através das redes sociais, depois dos membros terem sido avisados por populares, conforme afirma Filipe Esperança, presidente do movimento.

“Tivemos conhecimento desta situação através do senhor José Carlos Assunção, que é um habitante da aldeia de Foz Tua, que tirou algumas fotografias da locomotiva já carregada. Trata-se da locomotiva E166, que estava num dos resguardos da estação de Foz Tua. Há uma também uma locomotiva gémea desta, que é a E170, que está num estado muito mais avançado de degradação, e que está fora destes resguardos.”

Ora, mas, segundo Filipe Esperança, a Fundação Museu Nacional Ferroviário, responsável por este tipo de espólio, não terá sido informada desta venda.

“De acordo com algumas notícias, a Fundação Museu Nacional Ferroviário desconhecia completamente o transporte desta locomotiva.

É uma peça histórica. Entrou em serviço em Portugal em 1905, tem neste momento 111 anos de história. Faz parte da nossa história, da nossa cultura. Deu imenso ao nosso povo. E é muito estranho que a entidade que está responsável por este material não tenha conhecimento desta venda.”

Filipe Esperança não compreende o porquê de uma locomotiva, com mais de 100 anos de história, sair do país em vez de continuar a servir em Portugal o mesmo propósito que vai ter no estrangeiro.

“O que observamos é que uma peça que poderia devolver um serviço turístico de muita qualidade, está a ir embora. Não fica cá para nos dar a nós e ao nossos turistas, e o turismo em Portugal fica a perder.”

Esta venda também já levou o Bloco de Esquerda a questionar o Governo. O deputado Heitor de Sousa explica que querem ver esclarecido se foi dado conhecimento da situação à Fundação Museu Nacional Ferroviário e ao Ministério do Planeamento e Infraestruturas.

“O que queremos saber é se essas entidades foram consultadas ou não. Temos a informação de que não foram.

A única coisa que concluímos daqui é que, não tendo sido as entidades que têm intervenção no património museológico nacional, e, em particular, no ferroviário, se esta venda não deve ser anulada.”

Até ao momento, não foi possível obter uma reação por parte da Fundação Museu Nacional Ferroviário nem do Ministério do Planeamento e Infraestruturas sobre o assunto.

Já a CP confirma a venda a uma empresa estrangeiro, não confirmando, no entanto, a nacionalidade do comprador. Esclarece ainda, em comunicado, que “quando a CP tem material circulante que já está retirado do seu serviço comercial e para o qual não prevê futuras oportunidades de utilização no contexto da sua atividade, são avaliadas várias possibilidades”, como o encaminhamento para a Fundação Museu Nacional Ferroviário, a tentativa de encontrar compradores ou, em última instância, o abate.

No caso, e tendo já interessados em adquirir esta locomotiva E166, optou-se pela venda. Acrescenta ainda que “a CP entende que, na ausência de perspetivas de utilização em território português, quer para fins museológicos, quer para reutilização, é naturalmente preferível a venda deste material circulante a terceiros que pretendam reutilizá-lo, do que a sua alienação para demolição”, não esclarecendo, no entanto, se foi dado conhecimento da venda às entidades interessadas.

Escrito por ONDA LIVRE

2 comentários:

  1. Roubaram os dedos e vendem os aneis, assim nao vamos la

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  2. O Manel Queiro do CDS é uma anedota á frente da CP

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