Doutor em direito pela Universidade de Coimbra. Nasceu em Coelhoso, concelho de Bragança, a 2 de Fevereiro de 1845; filho de Álvaro Lino de Morais e de D. Engrácia de Sá Morais, natural de Pinela e aquele de Coelhoso.
Concluídos os estudos liceais em Bragança e Braga, matriculou-se na faculdade de direito da Universidade de Coimbra, cujo curso terminou com distinção em 1873, vindo seguidamente exercer a advocacia para Bragança, onde se demorou até 1875, partindo nesse ano para o Porto, demorando-se até 1877; foi ali redactor da Actualidade. Voltou novamente para Bragança, onde esteve até 1885. Em 1886 foi nomeado conservador do registo predial para Macedo de Cavaleiros e transferido em 1888 para Mirandela. Em 1889 obteve a nomeação de professor da Escola Industrial da Figueira da Foz, e desta transferido em 1891 para a Escola Industrial Infante D. Henrique do Porto, onde se conserva.
Além da colaboração literária e científica na Actualidade, Discussão, Século, Onze de Janeiro, Voz Pública, Palavra, etc., tem escrito: Morte à morte – Estudo sobre educação popular. Coimbra, 1869, Imprensa da Universidade. 8.º
A guerra hispano-americana e a Península. Porto, Imprensa Comercial, 1898. 8.º peq. de XV-287 págs.
Nova geografia geral (pequena geografia) – Sistematizada e desenvolvida conforme os programas mais modernos do ensino desta disciplina. Porto, Manuel Alves de Oliveira & C.ª Editores, 1904. 8.º peq. de IX-544 págs.
Recurso de revista – Crime do regedor Domingos Traga, da freguesia de Nogueira, comarca de Chaves, condenado por abuso de autoridade por ter prendido num ajuntamento conflituoso o cidadão Eduardo Augusto Lobo, da mesma freguesia. Porto, Tip. Comercial Portuense, 1913. 8.º de 15 págs.
Apelação cível – Contraminuta à acção turbativa por parte dos apelados Luís Alves Pires Inácio e mulher contra Eduardo Augusto Leal e mulher, de Nogueira, comarca de Chaves. Porto, 1915. 8.º de 12 págs.
Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança
Sem comentários:
Enviar um comentário