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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Mogadouro investe 150 mil euros para recuperar fortificação da Idade do Ferro

O município de Mogadouro, em Bragança, anunciou hoje um investimento de 150 mil euros para dar início à segunda fase de recuperação de uma fortificação que remonta à Idade do Ferro, situada nas proximidades de Vilarinho dos Galegos.
"O investimento para já é de 150 mil euros, que são disponibilizados através de fundos próprios da autarquia, já que não houve possibilidade de candidatar o projeto de beneficiação e musealização da estrutura castreja a fundos comunitários", disse à Lusa o presidente da câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães.

O autarca destaca que o Castro de Vilarinhos dos Galegos está classificado como Imóvel de Interesse Municipal, estando em curso a sua classificação como Imóvel de Interesse Publico.

Segundo o arqueólogo da Universidade do Minho (UM) António Dinis, a fortificação tinha como objetivo defender uma comunidade rural que existiu junto a Vilarinho dos Galegos, junto o rio Douro, no concelho de Mogadouro, distrito de Bragança, numa área sobranceira ao rio Douro com mais de 2.500 anos.

Nesta segunda fase da intervenção arqueológica será feita a consolidação da fortificação e criado um circuito interno de visitação que dará a conhecer o modo de vida das populações que ocuparam a fortificação.

A ocupação da área do castro e de toda a área envolvente está cronologicamente situada ente a Idade do Ferro e o século XX.

Os inícios das escavações arqueológicas tiveram início há cerca de seis de anos e contaram com um investimento inicial de 108 mil euros, sendo "financiadas na totalidade" por fundos da autarquia, contando com a colaboração técnica da UM.

António Dinis sublinha que se conhecia "muito pouco sobre a Idade do Ferro na região do Douro Superior" e que "com as escavações em sítios como o castro de Vilarinhos dos Galegos, o de Crestelos (no concelho de Mogadouro) e o Castelinho (em Torre de Moncorvo), estes locais trouxeram uma mudança de paradigma em relação a este período histórico no Noroeste Peninsular".

"O sistema defensivo é de difícil acesso. É composto por um campo de pedras fincadas, fosso escavado na rocha e um enorme conjunto de muralhas, com seis metros de altura e outros tantos de largura, o que constituía um obstáculo para quem pretendesse atacar o povoado vindo do rio Douro", explicou o investigador.

"O povoado está implantado num local sobranceiro e poderá estar relacionado com uma estratégia de defender a região dos possíveis ataques de quem navegava Douro acima, em direção a Espanha e Europa", finalizou António Dinis.

FYP // LIL
Lusa/fim

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