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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Norte contra mapas de concessões para a distribuição de eletricidade

Os autarcas do Norte de Portugal insurgiram-se hoje contra as propostas de divisão territorial das novas concessões de distribuição de eletricidade e reivindicaram que esta região se mantenha unida nos novos contratos para os próximos 20 anos.
A posição foi assumida numa reunião, em Alfândega da Fé, no distrito de Bragança, da plataforma de concertação que junta as sete Comunidades Intermunicipais da Região Norte (Alto Minho, Alto Tâmega, Ave, Cávado, Douro, Tâmega e Sousa, Terras de Trás-os-Montes) e a Área Metropolitana do Porto (AMP).

Em causa está segundo o porta-voz, Artur Nunes, presidente da anfitriã, a CIM Terras de Trás-os-Montes, o documento que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE)tem em discussão pública até 17 de agosto e que os autarcas do Norte querem que seja adiada para serem esclarecidos a apresentarem contrapropostas.

A ERSE propõe três cenários de agregação dos 278 municípios do continente no concurso para a concessão da distribuição de eletricidade em baixa tensão a realizar em 2019, juntando-os em duas ou cinco áreas.

Os municípios são os detentores da concessão da distribuição de energia elétrica em baixa tensão, atribuída à EDP Distribuição por um período de 20 anos e que agora vai ser alvo de um concurso público aberto aos vários operadores, para nova concessão também por 20 anos.

Os autarcas do Norte não concordam com o documento apresentado pela ERSE e fazem uma proposta para que seja adiada a sua discussão.

Um dos pontos alvo de contestação é a divisão territorial apresentada nas três propostas em que numa delas a AMP e vários municípios do sul da região Norte são incluídos na zona centro.

Os autarcas defendem que "devia se respeitada, pelo menos a NUT II", a unidade correspondente a toda a região Norte, nomeadamente para efeitos de distribuição de verbas comunitárias.

Os municípios "propõem uma revisão, claramente dizendo que o Norte deve incluir todo ele ao nível da NUT II".

A plataforma de concertação entende ainda que a proposta da ERSE surge "em cima da hora" e não esclarece questões consideradas fundamentais, como se as rendas pagas pela concessionária aos municípios vão ser maiores ou menores, se os municípios vão ter de indemnizar a EDP (atual concessionária) por eventuais investimentos realizados ou se os futuros contratos para a distribuição da eletricidade que chega a casa dos consumidores pode ser feita de forma agregada ou a nível individual pelas autarquias.

A reunião de hoje, em Alfândega da Fé, serviu ainda para discutir outras preocupações comuns aos autarcas do Norte, nomeadamente a negociação das verbas do quadro comunitário de apoio 2030.

A plataforma decidiu promover duas ações públicas para discutir as prioridades, uma das quais terá lugar a 24 de julho, em Vila Nova de Gaia.

A segunda será em setembro, na cidade espanhola de Zamora, focada na reivindicação conjunta de incluir no plano nacional de investimentos um corredor ferroviário que atravesse todo o norte, desde o porto de Leixões, até Zamora, a 50 quilómetros da fronteira.

Esta plataforma representa 86 municípios do Norte e foi constituída com o intuito de promover uma base de entendimento comum em matérias chave para o desenvolvimento da região, concertando posições e unindo esforços na defesa de interesses comuns.

Agência Lusa

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