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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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terça-feira, 24 de julho de 2018

RIONOR leva reivindicações para a raia ao ministro-adjunto

A associação raiana RIONOR anunciou hoje que vai apresentar ao ministro-adjunto, Pedro Siza Vieira, as reivindicações para as populações da fronteira com um pedido de um pacto nacional para desenvolver estes territórios.
A RIONOR (Rede Ibérica Ocidental para uma Nova Ordenação Raiana) nasceu de um movimento criado em Bragança e junta portugueses e espanhóis, que nos últimos quatro anos têm discutido os problemas das zonas de fronteira nos Conselhos Raianos, em parceria com autarquias e outras entidades como o Instituto Politécnico de Bragança (IPB).

As resoluções/recomendações desses conselhos serão apresentadas, na terça-feira ao ministro-adjunto do primeiro Ministro, Pedro Siza Vieira, numa reunião em Lisboa, segundo Francisco Alves, presidente da Rionor.

A relação dos agricultores com a gestão das áreas protegidas, como o Parque Natural de Montesinho, em Bragança, tem sido uma das preocupações desta associação, que nasceu de um movimento cívico, criada numa aldeia do parque, Varge, com o propósito de incentivar a participação cívica das populações dos dois lados da fronteira.

As acessibilidades são outra das preocupações da RIONOR e Francisco Alves lembra que "algumas resoluções/recomendações saídas dos Conselhos Raianos foram recentemente aprovadas nos executivos de entidades" como a Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes e o Eixo Atlântico.

Entre essas resoluções, que serão apresentadas ao ministro-adjunto, estão as ligações ferroviárias entre Trás-os-Montes e Zamora, conexões rodoviárias transfronteiriças, aeroporto regional de Bragança e ainda as redes digitais de comunicação de dados.

A delegação que se desloca, na terça-feira, a Lisboa, constituída por dirigentes da RIONOR e presidente do IPB, Orlando Rodrigues, "pretende sensibilizar o Governo para a importância económica de muitas destas medidas".

"Uma delas é a da reposição das antigas vias férreas do Tua e do Sabor e a ligação a Espanha", apontou, sublinhando que "este projeto implica a suspensão imediata da construção de ecopistas no leito das antigas vias férreas e cujo retorno económico todos reconhecem que será irrelevante".

A RIONOR lembra ainda que, com a ligação entre a linha de alta velocidade Madrid/Galiza e a linha do Douro, para além do desenvolvimento dos polos industriais de Mirandela, Macedo de Cavaleiros e de Bragança, "os habitantes de Madrid ficarão a duas horas de distância" desta zona raiana.

A associação entende que este cenário "constitui uma oportunidade ímpar para a revitalização económica dos territórios raianos, facto que ninguém ainda conseguiu refutar".

Para a concretização destas infraestruturas, a RIONOR "defende que é necessário estabelecer um pacto a médio e longo prazo entre todas as forças autárquicas e a sociedade civil, sendo essa a única forma de garantir junto dos governos de Lisboa, de Madrid e de Bruxelas os respetivos financiamentos".

Agência Lusa

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