Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 9 de abril de 2019

A Revolta do Porto de 31 de Janeiro de 1891 e as repercussões em Trás-os-Montes

A Revolta Republicana de 31 de janeiro de 1891, no Porto, inspirada pela instauração da república no Brasil (1889), decalcada da revolução liberal do Porto (1820), despoletada pelo ultimatuminglês (1890), ignorada pela direção do Partido Republicano Português, e pressionada por alguns militares que se consideravam prejudicados na sua carreira, teve repercussões significativas em Trás-os-Montes, já que os chefes civis do movimento, Alves da Veiga e Santos Cardoso, eram naturais do Distrito de Bragança (o primeiro de Mirandela e o segundo de Vila Flor) e o tenente Manuel Coelho, um dos três oficiais que participaram na revolta, era oriundo de Chaves. Manifestações de apoio ocorreram, pelo menos, em Vila Real, Chaves e Mirandela.
João Chagas e o tenente Manuel Maria Coelho, na sua História da Revolta do Porto, referem Bragança como uma das cidades e vilas do Norte de Portugal em que “os devotados ao movimento revolucionário aguardavam ansiosamente” a ordem (que nunca chegou) para o movimento insurrecional da madrugada de 31 de janeiro de 1891. Mas nada sabemos quanto à existência de um eventual núcleo revolucionário em Bragança.
Homenagem da Câmara Municipal de Bragança, em 2006, a Alves da Veiga, um dos chefes da revolta republicana de 1891

Título: Bragança na Época Contemporânea (1820-2012)
Edição: Câmara Municipal de Bragança
Investigação: CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade
Coordenação: Fernando de Sousa

Sem comentários:

Enviar um comentário