Inserido no Plano Estratégico de Desenvolvimento de Bragança (PEDU), este projeto foi possível graças ao investimento da Câmara Municipal que, simultaneamente, elaborou a candidatura ao Quadro Comunitário 2020 – Programa Cultura, garantido um investimento global de 923.500 euros. A requalificação deste Museu contemplou, para além da reabilitação do edifício existente, a duplicação da área expositiva, incluindo toda a museografia.
Este projeto, que conta com a participação da Fundação Museu Nacional Ferroviário no respeitante a museologia e museografia do espaço, inventariação e restauro da coleção a integrar na exposição permanente, assim como a produção de conteúdos, teve início em 2016. Todas as componentes do projeto foram executadas em articulação com a equipa técnica do Município.
A montagem deste novo museu em Bragança contou ainda com a participação da Infraestruturas de Portugal S.A., da CP – Comboios de Portugal, da Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos de Ferro, bem como de elementos da Academia.
Com a inauguração deste espaço, sublinha-se em Bragança a dimensão territorial e a relevância nacional do Museu Nacional Ferroviário, sendo o único Museu português que se estende de Bragança a Lagos. Contudo, a afirmação desta dimensão apenas é possível graças
ao envolvimento, empenho e dedicação, muitas vezes também emocional, das comunidades locais.
No âmbito deste projeto, mais de duas centenas de peças foram restauradas pela Fundação, com apoio do Município de Bragança. Estas fizeram parte do quotidiano de ferroviários e passageiros da Linha do Tua. O resgate e salvaguarda destas peças permitem-nos agora mostrar às gerações atuais e futuras as marcas indeléveis deixadas pelo comboio. Mais do que preservação patrimonial, este Museu é um tributo a todos os que permitiram que este património chegasse aos dias de hoje.
in:diariodetrasosmontes.com
Seguindo a mesma lógica, ou quase, vamos ter o Museu do Vinho do Porto em Faro.
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