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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Outeiro serve de inspiração a ceramista Sofia Beça

Sofia Beça é uma ceramista já conceituada no mundo das artes. Vive exclusivamente do seu trabalho e recebe inúmeros convites para viajar pelo mundo fora.

Mas é em Outeiro, no concelho de Bragança, que acende o forno e as peças ganham cor, forma e vida. A artista de escultura em cerâmica conta a sua ligação a esta aldeia. “Trabalho em Outeiro, porque o meu avô paterno era daqui. E quando era miúda vinha para cá passar férias com os meus pais e fui ficando sempre com uma ligação. Infelizmente depois o meu avó faleceu e os meus pais ficaram com algumas coisas e entretanto construíram uma casinha neste terreno”, contou a ceramista.

Vive no Porto e percorre 200 quilómetros, aos fins-de-semana para cozer as peças de arte contemporânea que molda, sobretudo em grês, apesar de incluir muitos outros materiais. Foi com as suas próprias mãos que construi o forno de lenha.

“É assim uma espécie de obrigatoriedade vir à aldeia. Ou seja, eu ainda não percebi se venho a Outeiro, porque gosto e aproveito e cozo ou se venho a Outeiro cozer e aprecio também a envolvência. Eu gosto muito de estar aqui. Costumo dizer vou até ao meu paraíso. Tenho paz e sossego, que não existe no Porto e de que necessito. De tempos a tempos, o corpo diz-me que está na hora da fazer umas fornadas lá em cima, que é mesmo para descomprimir”, afirma.

Uma das aspirações da artista é expor no Centro de Arte Contemporânea em Bragança.

“Gostava de fazer uma exposição neste centro, porque o meu trabalho é contemporâneo, porque é escultura e pela minha ligação a Outeiro. A arquitectura do espaço é espectacular e depois tem o nome da Graça Morais, que temos que prestar vassalagem, porque é uma senhora fora de série”, conta.

A escultora já expôs em várias partes do mundo e já foi premiada em Espanha e Porugal. A exposição mais recente “Que caminho percorres tu” está patente na Galeria Municipal Vieira da Silva, em Loures. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Maria João Canadas

1 comentário:

  1. Mereces essa distinção Sofia. Parabéns pela tua estonteante carreira, mais reconhecida "lá fora" do que neste nosso "querido país. Beijinho

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