Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

55.º Campo de Trabalho Voluntário Internacional junta voluntários, gerações, culturas e saberes em prol da conservação do património rural de aldeia transmontana

Recuperar o património rural construído é uma das missões da Palombar – Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural. As construções típicas dos territórios rurais transmontanos, onde a pedra assume um papel central, têm sido alvo de várias intervenções de restauro por parte da associação, principalmente no âmbito dos seus Campos de Trabalho Voluntário Internacionais (CTVI).

Entre os dias 22 de abril e 3 de maio, a Palombar, em parceria com a União das Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva, o Município de Vimioso e a associação francesa Union Rempart, organizou o seu 55.º CTVI, em Vale de Algoso, no concelho de Vimioso, distrito de Bragança, que teve como objetivo recuperar uma zona de muros de pedra que delimitam uma horta localizada no centro da aldeia e um bebedouro comunitário, com recurso à técnica tradicional de construção em pedra seca.

Neste CTVI, participaram cinco voluntários/as, dos quais quatro de nacionalidade francesa e uma de nacionalidade portuguesa, com idades compreendidas entre os 18 e os 50 anos, os quais foram acompanhados no terreno pela equipa de monitores da Palombar. Os voluntários franceses foram encaminhados para participar neste CTVI através de uma colaboração de décadas realizada com a associação Rempart. Os trabalhos de recuperação do património rural foram orientados pelo formador Nuno Martins. 

Os CTVI são organizados de modo a envolver de forma ativa a comunidade local, a qual é fonte de conhecimento e cujo contributo é essencial para a concretização dos trabalhos desenvolvidos no âmbito dos campos de trabalho para recuperação do património.

Fomentamos, desta forma, a valorização do património rural por via da cidadania ativa, de modo a promover a aprendizagem de técnicas de construção tradicional, neste caso, a técnica de construção em pedra seca. Proporcionamos também a criação de espaços e momentos de partilha marcados pelo intercâmbio multicultural e intergeracional que dão vida à aldeia. 

Um desses momentos foi o Jantar Comunitário, que decorreu no dia 27 de abril e que contou com a participação de cerca de 40 pessoas. A realização deste jantar não teria sido possível sem o envolvimento e a contribuição exemplar e fundamental da comunidade local e o apoio da União de Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva.

A Palombar faz uma agradecimento especial a toda a comunidade de Vale de Algoso, bem como à com a União das Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva, pela recetividade e pela participação neste CTVI. O seu envolvimento criou uma dinâmica e um ambiente únicos, através da partilha de saberes, experiências e conhecimento sobre o património da aldeia.

Agradecemos igualmente o grupo de alunos da Escola de Música da Associação Lérias que também marcou presença em Vale de Algoso neste CTVI e encantou os voluntários e a comunidade com o som e a melodia da gaita de foles e do bombo, proporcionando momentos de música, dança e convívio. A musicalidade da gaita e a batida do bombo marcaram o final deste campo de trabalho, que uniu gerações, culturas, saberes e ofícios em prol da conservação do património rural e também cultural e humano do nordeste transmontano.

Palombar

Sem comentários:

Enviar um comentário