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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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terça-feira, 28 de maio de 2019

Laboratório de Artes na Montanha - Graça Morais vê os primeiros resultados apresentados

A criação de residências artísticas e científicas e até mesmo de um museu virtual são, por exemplo, dois dos projectos propostos durante a apresentação dos primeiros resultados do Laboratório de Artes na Montanha - Graça Morais.
40 alunos, de diferentes áreas do Instituto Politécnico de Bragança e outros participantes dos Encontros de Montanha, juntaram-se numa sessão de trabalho, na sexta-feira, no auditório Paulo Quintela, para debater formas de interligação da arte e da ciência, tendo por base a obra da pintora. Joana Baião, investigadora contratada neste projecto para fazer a coordenação na área da história de arte, considera que "esta é uma oportunidade única". "Já começámos os trabalhos de investigação, de inventariação e de conhecimento mais profundo da obra de Graça Morais e, a partir daí, surgem vários projectos e fazemos o apelo a todos os alunos, investigadores do IPB e até de pessoas que venham de fora e que tenham propostas que se possam enquadrar nesta ideia de grande ligação entre as artes e a ciência dentro do território de Bragança e de Trás-os-Montes. Isto já acontece e já está aberto à comunidade".

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, que foi o impulsionador deste laboratório, deixou também algumas propostas de trabalho, entre elas aprofundar a relação da obra da pintora com a literatura e o estudo das paisagens e aldeias transmontanas, assim como dos costumes e das pessoas da região, na pintura da artista e que o próprio arquivo seja analisado. "Com as competências únicas que há no IPB, em termos de multiculturalismo, e o conhecimento único que há no centro de investigação em Montanha podemos fazer de Bragança um centro único a nível mundial de multiculturalismo".

Graça Morais considera que a primeira sessão de trabalho "foi muito positiva". "Fiquei muito contente de ver que pessoas de áreas tão diferentes, jovens, quase todos, estão motivados para, a partir deste projecto, de crescer com soluções e vivências diferentes. Eu acho que esta sessão é extraordinária, que cresca e se enriqueça, e vai colocar Bragança num lugar muito importante para a cultura, política e para o sentido do ser humano, no que diz respeito à integração, à aberta à diferença e aos outros. Este multiculturalismo, que o IPB e a minha pintura oferecem, vai lutar contra tantas situações de injustiça que se vivem na Europa. Bragança vai surgir como um exemplo".

O Multiculturalismo, a relação com a literatura, com Cabo Verde e as paisagens, gentes e costumes transmontanos na obra de Graça Morais são as directrizes principais deste Laboratório de Artes na Montanha, que pretende ligar cultura e ciência.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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