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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 12 de outubro de 2019

Companhia Filandorra acusa ministério de "crime cultural"

A companhia de teatro Filandorra, de Vila Real, acusou hoje o Ministério da Cultura de um “crime cultural” e de “tratar a zeros” a região transmontana, na atribuição dos apoios da Direção-Geral das Artes para 2020/2021.
“Neste contexto, a direcção da Filandorra, ainda em estado de choque, alerta o país para o crime cultural praticado pela política do atual Ministério da Cultura/DGArtes através de concursos anacrónicos, injustos e passíveis de serem impugnados em tribunal”, afirmou a companhia, em comunicado.

Referiu ainda que, “lamentável e paradoxalmente”, o projeto da Filandorra – Teatro do Nordeste “se encontra excluído de apoio financeiro pelo Ministério da Cultura”.

A Filandorra disse já ter solicitado “à tutela uma reunião de trabalho urgente” e salientou que, a “não encontrar-se uma solução positiva”, a decisão da DGArtes poderá “levar à extinção deste projeto”.

O grupo sediado em Vila Real afirmou ser “o projeto mais antigo da região, que conta com 33 anos de atividade ininterrupta e congrega a maior rede protocolada municipal do país”.

A Filandorra avança mesmo com datas previsíveis para “a extinção” da companhia, nomeadamente a “27 de março de 2020, Dia Mundial do Teatro” ou a “10 de Junho de 2020, Dia de Portugal”.

Referiu ainda que, a acontecer, esta extinção “levará ao maior despedimento coletivo na área do teatro em Portugal”.

A DGArtes anunciou que um total de 102 entidades artísticas do país vão receber apoio no quadro dos Concursos Sustentados Bienais 2020/2021, de acordo com os resultados provisórios do programa.

Quanto à distribuição regional das verbas, atendendo ao divulgado pela DGArtes, os apoios aumentaram em todas as regiões, exceto no Alentejo, que ficou com 1,7 milhões de euros, ou seja, menos 8% do que no anterior concurso.

O diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, disse à agência Lusa que as entidades que não foram contempladas nos Concursos Sustentados Bienais 2020/2021, "podem e devem" contestar estes resultados provisórios se deles discordarem.

“Estamos solidários com os colegas do Alentejo, da região de Setúbal, das companhias históricas do Porto e Lisboa, que, tal como nós, foram tratadas a zero”, salientou ainda a Filandorra.

Hoje mesmo, a companhia anunciou a estreia, a 18 de outubro, no Teatro de Vila Real, da peça “Não se brinca com o amor”, de Alfred Musset.

“Apetece-nos dizer ao Estado central que ‘não se brinca com o teatro’”, concluiu a companhia transmontana.

in:diariodetrasosmontes.com
C/Agência Lusa

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