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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Associações comerciais temem pelo futuro da economia local

 Perante o regresso a um cenário semelhante ao que se viveu a partir de Março do ano passado, os comerciantes e empresários locais voltaram a ter que fechar portas.
Maria João Rodrigues, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança, entidade que tem mais de 460 associados, assume que, quando o confinamento acabar, alguns espaços podem não conseguir voltar a abrir, mas considera que encerrar de vez não é a melhor opção. "Na altura as empresas ainda tinham uma certa liquidez. Agora a preocupação é redobrada porque, ao longo destes meses, não conseguiram repor os valores que tinham. Os empresários que tenham esperança. Este confinamento é obrigatório e é para o bem da nossa saúde. As empresas que estejam em dificuldades que procurem os seus contabilistas, que são as pessoas mais indicadas para os ajudar, porque fechar não é a melhor solução".

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Macedo de Cavaleiros, não está, de todo, satisfeito com as medidas, que considera demasiado restritivas. Paulo Moreira lamenta que o comércio e os serviços voltem a encerrar, uma vez que as pessoas já tinham recuperado alguma confiança. "Este critério de fecho devia contemplar que os estabelecimentos não pagassem rendas. A economia fez um grande esforço para que as pessoas voltassem a entrar nos comércios sem medo e agora voltamos atrás e acabamos por prejudicar, com grande gravidade, o comércio. Podíamos ter tido um cenário mais controlado no Natal e no fim de ano e agora quem vai sofrer são os espaços que têm que fechar".

A presidente da Associação Industrial e Comercial de Alfândega da Fé, também teme pelo futuro da economia local. Olívia Bebiano lamenta que o Governo queira “tapar o sol com a peneira” com algumas permissões que não chegam para manter os estabelecimentos a salvo. "Sem dúvida que isto vai ser extremamente prejudicial. Pegando no exemplo da restauração, quando dizem que pode funcionar em take away é estar a tapar o sol com a peneira. Está a dizer-se ao comerciante que pode trabalhar mas na verdade não lhe dão os instrumentos todos para laborar como o fazia habitualmente".

Os representantes das associações comerciais e industriais temem que a economia local seja fortemente prejudicada com estes encerramentos e que vários estabelecimentos não consigam voltar a abrir quando o confinamento terminar.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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