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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Movimento Cultural da Terra de Miranda não desiste e envia Carta Aberta à Procuradora Geral da República

 Segundo o MCTM, “ a audição parlamentar do Ministro do Ambiente e da Ação Climática e do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, na 11ª Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território a 27 de janeiro de 2021, referente ao negócio de venda pela EDP de 6 barragens em Trás-os-Montes”, não revelou dados que permitam compreender os contornos deste negócio.
Depois de uma carta aberta aos deputados da nação, o Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) envia agora uma carta aberta à Procuradora Geral da República, Lucília Gago, sempre com o mesmo intento de esclarecer o negócio de venda pela EDP de 6 barragens em Trás-os-Montes.

Segundo o MCTM, “ a audição parlamentar do Ministro do Ambiente e da Ação Climática e do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, na 11ª Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território a 27 de janeiro de 2021, referente ao negócio de venda pela EDP de 6 barragens em Trás-os-Montes”, não revelou dados que permitam compreender os contornos deste negócio.

Perante “o silêncio do Senhor Ministro às questões colocadas pelos diferentes Grupos Parlamentares”, o MCTM resolveu requerer a intervenção da Procuradora Geral da República, no sentido de averiguar por que motivo o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, “aceitou autorizar a venda das 6 barragens pela EDP sem exigir qualquer contrapartida para o Erário Público, como o Senhor Ministro hoje confirmou na Assembleia da República”, refere –se na carta aberta enviada a Lucília Gago.

Nesse documento, o MCTM solicita ainda à Procuradora Geral da República que “indague por que motivo o Senhor Ministro do Ambiente não impediu que o contrato de venda que autorizou contivesse cláusulas de planeamento fiscal agressivo destinadas a evitar o pagamento do Imposto do Selo, do IMT, do IRC e da Derrama, apesar de estar alertado previamente, pessoalmente e por escrito, para essa possibilidade. Na audição parlamentar de hoje (27/01/2021), o Senhor Ministro confirmou não ter assegurado que o contrato respeitasse a lei fiscal vigente, mas não respondeu à razão pela qual não cumpriu essa obrigação, apesar de essa questão ter sido colocada por todos os partidos”, sublinha o Movimento transmontano no texto que endereçou à Procuradora Geral da República.

Os signatários do movimento insurgem-se desde há algum tempo contra “a falta de transparência” deste negócio, tendo vindo a exigir a obrigação de a EDP pagar ao Estado os impostos devidos sobre esta transação, o que se traduziria em mais de 110 milhões de euros a aplicar na região e nos concelhos onde se situam os empreendimentos hidroelétricos que passaram para a gestão da eléctrica francesa ENGIE.

O MCTM é constituído por associações culturais e personalidades dos concelhos do Planalto Mirandês.

Na audição parlamentar de ontem o ministro do Ambiente garantiu que “se houver imposto pago ou a pagar” pela venda de seis barragens da EDP, a um consórcio liderado pela Engie, “o montante será, com certeza, entregue aos municípios”. Matos Fernandes, voltou a referir que “o Governo cumpre e cumprirá a Lei. Se houver imposto pago ou a pagar, o montante será, com certeza, entregue aos municípios”, assegurou o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, que na mesma audição também disse que ao acusá-lo “de isentar a EDP” do pagamento de impostos referentes àquela operação “é não saber nada das coisas”.

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