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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

PSP e GNR apertam fiscalização ao cumprimento das normas do novo confinamento

 A PSP e a GNR estão a reforçar a fiscalização rodoviária, nos estabelecimentos comerciais e na via público. Apesar de ter sido anunciado novo confinamento e número de infectados estar a aumentar, há quem continue a não cumprir o recolhimento domiciliário e ande na rua sem justificação válida.
O novo confinamento e o não cumprimento das normas obrigaram as forças de segurança a tomar medidas. A Polícia de Segurança Pública reforçou a fiscalização da circulação de pessoas na via pública. Com os números de infectados a crescer, ainda há pessoas que não têm qualquer justificação válida para andarem na rua. Aconteceu ontem de manhã, conta o comissário da PSP, Bruno Machado.

“Foi uma pessoa que não teve uma justificação aceitável para a sua circulação na via pública e, nesse sentido, foi informada de que deveria recolher ao domicílio, foi identificada e será, posteriormente, autuada”, disse o comissário da PSP. Desde esta sexta-feira há uma coima associada ao incumprimento do recolher domiciliário no valor de 200 euros.

Há também proprietários de estabelecimentos que não estão a cumprir os horários de encerramento ou até mantêm as portas abertas quando deviam estar fechadas. Por isso, a PSP está a visitar os espaços para averiguar se estão a ser cumpridas as normas. Os empresários concordam com o aumento de controlo e admitem que há ainda muita gente que não entende as regras:

“As pessoas acham que somos arrogantes e mal-educadas por pedirmos para se chegarem atrás. Já aconteceu, várias vezes, eu dizer que têm que aguardar lá fora, porque está muita gente e as pessoas reagem como se eu estivesse a dizer uma coisa muito má”, disse Andreia Rodrigues, funcionária de uma loja de informática, salientando que muitas “já perderam o medo”.

Nos últimos dias a PSP já realizou “mais de 65 autos de contra-ordenação”, relacionados com o não uso de máscara, mas também com pessoas que deveriam estar em casa em isolamento profiláctico e andavam na rua. Segundo o comandante da PSP, José Neto, em Mirandela um individuo violou a lei e foi elaborado um auto de notícia e o Ministério Público ficará responsável por aplicar uma sanção.

“Interpretava a lei de uma forma muito especial e não percebia que tinha que estar na sua residência”. Segundo a lei, um indivíduo que não cumpra o isolamento profiláctico e não fique em casa, não pode ser “detido em flagrante”, visto que é necessário ser avisado, quer por um médico, quer pelas autoridades, de que a “sua conduta é crime”.

A GNR também reforçou a fiscalização, nomeadamente a circulação entre concelhos ao fim-de-semana, uma vez que é proibido. Este sábado, a maior afluência de pessoas a sair de Bragança era estudantes.

“Não me deixam ir para casa para Arcos de Valdevez, por causa da circulação entre concelhos. Tendo residência lá, pensava que podia ir”, contou a estudante Iris Amorim.

Ainda assim houve quem “aproveitasse a lei ao limite” ou até quem tivesse pisado o risco e fosse obrigado a voltar para trás:

“Eu só aos fins-de-semana é que posso ir à aldeia buscar alguma coisa que precise. As cartas vão para lá e eu até desconfio que está lá uma carta de uma multa”, disse um condutor. Mas o militar da GNR não facilitou e referiu que “não era justificação válida para regressar à aldeia” e, por isso, teria “que regressar à residência”. As acções de fiscalização da GNR não só estão a ser feitas ao trânsito, mas também aos estabelecimentos comerciais e às pessoas que estão em quarentena. Segundo Tiago Sousa, Adjunto do Comandante do Destacamento de Bragança, desta vez, a GNR está a ser menos benevolente.

“As pessoas não se devem focar nas excepções, mas sim ficar em casa. Em outras intervenções daria lugar ao bom senso e interpretação”, mas agora, tendo em conta a evolução da pandemia, “o bom senso vai ser muito mais limitado e qualquer situação contrária à lei será devidamente sancionada”, sublinhou.

Ainda na quinta-feira, a GNR deteve um casal, de 59 e 60 anos, ambos infectados com Covid-19, porque não estava no domicílio e andava a passear pela via pública, em Via Flor. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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